Larissa Aurélia da Costa Silva e Ivanhoe de Oliveira Lima (Foto: Ac24Horas)
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A adolescente Larissa Aurélia da Costa Silva, de 17 anos, foi vítima de um crime bárbaro na madrugada desta sexta-feira (21), em Rio Branco. Ela foi morta a facadas e depois decapitada. O principal suspeito, segundo a polícia, é o próprio companheiro, Ivanhoe de Oliveira Lima, que é ex-agente penitenciário.

Não satisfeito, o homem ainda teria levado a cabeça da vítima até a casa da mãe dela. O crime ocorreu na Rua C, no bairro Jorge Kalume. No IML, a família da vítima, muito abalada, não quis comentar o crime.

Uma equipe da Polícia Militar do Acre (PM-AC) prendeu o suspeito no final da tarde no bairro Tangará, em Rio Branco.

A prisão foi feita após denúncias anônimas no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). Lima foi achado pela polícia consumindo bebida alcoólica com outras quatro pessoas, sentado na arquibancada de um campo de futebol.

Lima tinha sido nomeado no dia 6 de setembro de 2010 ao então cargo de agente penitenciário. Ele acabou demitido em fevereiro de 2013 por improbidade administrativa.

A prisão do suspeito foi confirmada pelo delegado Martin Hessel, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Lima foi levado para Delegacia de Flagrantes (Defla), na capital acreana.

“O delegado de lá está fazendo o procedimento. Tanto a Polícia Civil como a Militar fizeram diligências durante o dia todo, todo mundo atento às denúncias e se comunicando. Ele deve permanecer preso e vamos resolver o inquérito”, reafirmou.

Ainda de acordo com o delegado, os dois estariam juntos há pelo menos dois anos. Hessel disse que está investigando para saber como era o relacionamento dos dois. “O que sabemos é que houve uma discussão entre eles e, nessa discussão, o autor, em posse de uma faca, desferiu os golpes e depois cortou a cabeça dela. São as informações que a gente tem, inicialmente”, informou.

Sobre os familiares, Hessel falou que vai esperar passar o velório e enterro de Larissa para ouvir os parentes. Porém, ele acredita que a mãe da vítima deve ser chamada na Defla para conversar com o delegado.

“Vamos ouvir semana que vem. Mas, teve esse desenrolar aí, é possível que seja chamada na Defla para prestar depoimento”, concluiu.

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G1 AC

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