Cadela Ruah (Fotos: Islanny Silva)
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Uma cadela que recebeu o nome de Ruah, de aproximadamente dez meses, precisa de ajuda para adquirir medicações e de ajuda financeira para ficar internada no Hospital Veterinário de Patos.

Segundo a jovem Islanny Alves, que cuida do animal no bairro São Sebastião, na zona leste de Patos, ela sofre de doenças de pele, estava se recuperando até que alguém jogou água quente. Para piorar a situação, a cadela foi envenenada.

As protetoras responsáveis por Ruah não têm condições de cuidar dela em casa e a mesma está sendo tratada na rua. “Ruah está muito debilitada, sua conta está em débito no HV e nas fotos se encontram as medicações iniciais que ela precisa tomar. Já socorri, porém como ela só se alimenta de seringa, o HV se negou a fazer o internamento. A única clínica que aceita cobra 300,00 pelo dia”, disse Islanny.

Quem puder ajudar a cadela Ruah, os telefones são: (83) 99848-8163 – somente WhatsApp/(83) 98172-5751 – somente ligações.

Leia o depoimento na íntegra que conta em maiores detalhes a história do animal:

“Olá, pessoal!

Me chamo Ruah (sopro de vida). Minha história é bastante triste, mas muitas pessoas ignoram ela!

Eu tenho aproximadamente 10 meses de vida, por ser fêmea ninguém quis me adotar e comecei minha jornada nas ruas.

Minha mãe é uma cadela muito arrisca e tem sarna, por consequência, eu e meus irmão também temos o mesmo problema de pele.

Vaguei muito tempo e ninguém tratou a mim, nem meus irmãos. Por ter doença do carrapato também, minha pele infeccionou e as pessoas tem nojo de mim (a doença não passa para ninguém). Um certo dia, quando me refrescava na sombra, uma pessoa muito mal jogou água quente em mim e meu problema piorou. Foi quando apareceu a tia Islanny e tia Laisy, começaram a cuidar de mim e dos meus irmãos na rua mesmo, pois elas não tinham mais espaço nas suas casas e uma das tias não tem autorização para cuidar de mim na residência dos pais dela. Meus irmãos estão se recuperando e eu também estava: tomando meus antibióticos, comendo bem. Até que colocaram veneno azul para bicheira em mim escondido das minhas protetoras, começo a lamber e me intoxicar. Por consequência fui parando de me alimentar, minha imunidade baixou e todo meu sofrimento voltou. Sumi por vários dias, e as tias tiveram conhecimento da minha piora, me procuraram e só me encontraram três dias depois já bastante debilitada.

Se iniciou mais uma vez, a luta por um lar temporário para que eu não ficasse mais nas ruas e morresse à míngua. Um anjo se ofereceu a dá lar, porém ela já cuida de muitos animais, e não tem como se dedicar a mim, comendo e tomando água na seringa. Fui consultada no Hospital Veterinário (as tias estão atrás de pagar minhas despesas e comprar minhas medicações que são muitas), e lá tomei soro por estar muito desidratada e fraca. Preciso ficar internada, e a única clínica que me aceita custa R$ 300,00 a diária. Minha conta ainda está fiado no HV. Preciso me recuperar e voltar a comer para ir para o único lar temporário que vai me aceitar.

As tias estão endividadas e estou lutando para viver.

Por favor, me ajudem, não quero morrer. A tia Laisy me ajuda de longe e tia Islanny vai embora também. Quem vai cuidar de mim?!”

Patos Metropolitano

Fotos: Islanny Silva

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