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Foi sepultada na tarde de ontem (sábado, 21) no Cemitério São João Batista, no Bairro da Vitória, em Patos. a agricultora aposentada Maria Ferreira Gomes, mais conhecida como Dona Nevinha, de 104 anos. “Acabei de dar adeus à minha veinha. 104 anos fisicamente, porém sei que ela vai estar sempre comigo em todos os momentos, me protegendo“, postou a bisneta Raynara Sousa nas redes sociais.

Uma das pessoas mais velhas de Patos

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Com a bisneta Raynara e a pequena tataraneta Mariana.

Morreu de causas naturais por volta das 19 horas da sexta-feira, 20/03, a agricultora aposentada Maria Ferreira Gomes, mais conhecida como Dona Nevinha, residente no bairro do Salgadinho, em Patos, próximo à Manancial Veículos, saída de Patos para Campina Grande.

Dona Nevinha tinha 104 anos. Faria 105 anos no dia 25 de junho. “Ela foi uma benção em nossas vidas e morreu tranquilinha, um anjo que foi pro céu”, disse a bisneta Raynara Souza.

Era uma das pessoas mais velhas da cidade de Patos. Nasceu no distante ano de 1915, em Caicó-RN, mas vivia em Patos desde a adolescência. Foi casada com o agricultor Manoel Belarmino Sousa, natural de Santa Luzia. “Meu marido morreu faz tempo, tô nem lembrada o ano da morte dele”, dizia ela, que teve dois filhos: Antônio de Sousa Neto (já falecido) a Maria Nilma Gomes, a Dona Nilma, de 64 anos, presidente da Associação dos Catadores de Patos.

Dona Nilma é filha adotiva. “Ela se incomodava em dizer que sou filha adotiva. Para ela filho é filho, tem esse negócio de ser adotivo não”, disse Dona Nilma.

Ela fraturou o fêmur direito há três anos e meio e há um ano e quatro meses fraturou o fêmur esquerdo, sendo cirurgiada nas duas ocasiões.

Com 104 anos, comia de tudo. “Eu como tudo que aparece, buchada, caldo de mocotó, o que vier eu como. Passei dificuldades quando era nova. Naquela época o governo não ajudava como ajuda hoje, por isso eu comi xiquexique e macambira pra não morrer de fome”, disse ela numa entrevista concedida à Folha Patoense há cerca de três anos.

Dona Nevinha era conhecida pelo bom humor, adorava cantar. Era muito brincalhona.

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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