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Assim como os padres, os 16 diáconos da Diocese de Patos, também estão abdicando da côngrua, uma ajuda de custo no valor de R$ 500,00 que eles recebem por mês, cada. Esta foi a forma encontrada de ajudar na manutenção das paróquias.

Por dois meses, eles ficarão sem receber a côngrua perfazendo o valor de 16 mil reais em decorrência da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Os padres e o bispo da Diocese de Patos anunciaram que vão abrir mão dos salários por dois meses para manter as obrigações da Igreja, como pagamento de salário dos funcionários. Os padres tem um salário de 3 salários mínimos.

De acordo com o padre José Joácio Nóbrega, pároco da Catedral de Nossa Senhora da Guia, a decisão foi tomada nesta sexta-feira (3). Segundo ele, o gesto do bispo Dom Eraldo foi acompanhado pelos demais religiosos que fazem parte da Diocese de Patos.

“O gesto de Dom Eraldo foi seguido por todos da Diocese. Nossa prioridade são os funcionários e coisas essenciais das paróquias, então doaremos dois meses dos nossos salários. Hoje, cada padre recebe três salários mínimos para manter a si e a paróquia. O dinheiro do respirador virá de um fundo mantido por nós, que auxilia padres que estão sem paróquias ou em tratamento contra alguma doença”, disse padre Joácio, em entrevista ao repórter José Filho, da Rádio Itatiunga.

A Diocese fará, ainda, a doação de R$ 55 mil para que o Complexo Hospitalar Regional de Patos compre um respirador e outros equipamentos necessários para atender pacientes acometidos pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Raniere Soares com Vicente Conserva – Portal 40 Graus

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