O sindicalista e vice-presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos (SINFEMP), José Gonçalves, emitiu uma opinião acerca do decreto que deu flexibilização ao fechamento do comércio em Patos, pelo prefeito interino Ivanes Lacerda. Segundo José Gonçalves, a medida coloca em risco a população em um momento crítico, onde sobe o número de pessoas infectadas e até mortas na região.
O sindicalista disse que não concorda de forma alguma com a decisão do prefeito interino Dr. Ivanes Lacerda em flexibilizar o fechamento do comércio. Ela disse que a cidade não está pronta para possível surto de coronavírus e que a população está correndo risco de ser infectada. Ele defendeu o isolamento social.
“Sou totalmente contrário à flexibilização da abertura do comércio de Patos, principalmente neste momento onde temos o aumento de mortes e infectados em todo o país por Coronavírus. É uma preocupação nossa, pois embora o gestor diga que vai ter equipe organizando isso ou aquilo nos locais, sabemos que não justifica, pois a vigilância é uma equipe pequena, a Guarda Municipal são seis pessoas. É impossível manter o controle com uma equipe dessas. Essa determinação fere a determinação de órgãos de saúde mundiais”, disse ele.
José Gonçalves afirmou que Patos não tem condições e nem estrutura para atender vítimas infectadas por Covid-19, e isso justifica a necessidade de a população permanecer em casa por mais 15 dias no mínimo.
“Deveria ter sido prorrogado por pelo menos 15 dias, pois Patos sequer temos estrutura para atender futuros pacientes com Covid-19. Estamos em uma situação difícil, mas este é o momento de preservar a vida. Todos temos condições de recuperar a condição financeira, de refazer tudo, mas em caso de morte não tem jeito. A minha preocupação é da saúde dos servidores e da população mais pobre, eu reforço que minha opinião é de que deveriam ter renovado o isolamento social por no mínimo 15 dias”, finalizou José Gonçalves.
O sindicalista cobrou ainda a distribuição de cestas básicas pela prefeitura de Patos às famílias carentes e questionou porque o benefício emergencial ainda não chegou às mãos dos eu têm direito a receber.
Ouça a opinião do sindicalista na íntegra abaixo:
