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Muita gente me pergunta por que escolhi o partido Solidariedade para me candidatar a vereador em Patos. Várias foram as razões.

Primeiramente, a nossa legislação eleitoral não permite candidaturas independentes. Para sermos candidatos temos que nos filiar a um partido. A partir daí, como tínhamos que, necessariamente nos filiar a um partido, vieram os outros motivos.

O primeiro convite que recebi foi de parte de Gustavo Ramos, presidente municipal de partido. Diante das condições que eu desejava num partido político, ele me garantiu que as duas principais seriam atendidas. Não teria que disputar na mesma chapa com vereadores atuais. Isto está sendo praticamente atendido. Entre os pré-candidatos não tem nenhum vereador com mandato. Embora possa haver algum “pau mandado”, disso ninguém escapa. A segunda condição foi ficar livre para escolher um candidato a prefeito que atendesse, um mínimo de qualidades para o posto, desde que o partido não tivesse candidato próprio com qualidades e possibilidades de sucesso que o recomendassem.

Outro motivo que levei em consideração foi a expertise de Gustavo. Nas eleições de 2016, ele organizou um grupo que elegeu quatro vereadores. Uma experiência importante pela prova de que soube organizar o grupo e conduzir a campanha. Alguns, talvez com inveja, diziam que ele era “muito” sabido, o que prova apenas sua experiência na condução de uma campanha. Não recebi, de sua parte, nenhuma exigência não republicana e temos tido o melhor clima junto aos demais companheiros.

Fui assediado por amigos de vários partidos que me garantiam uma vaga nas suas chapas majoritárias e onde também teríamos a companha de muita gente boa, alguns até com militância conjunta em eleições passadas, mas a estas alturas já estava mais ou menos apalavrado com Gustavo.

Nas vésperas do prazo final recebi um convite irrecusável de um candidato com amplas condições de se eleger prefeito, com qualidades inegáveis para o posto. Mas, àquelas alturas, eu, obedecendo ao compromisso firmado anteriormente, já estava filiado ao SOLIDARIEDADE. Inclusive já tinha encaminhado a minha documentação no requerimento de licença para atividade política, uma vez que a lei eleitoral exigia a minha desincompatibilização, na condição de auditor fiscal do trabalho, seis meses antes das eleições.

Estou satisfeito no partido. Fui recebido no grupo com todo respeito, estamos unidos e todos respeitando uns aos outros. Cada um de nós tem um trabalho realizado em nossas comunidades e atividades, direcionado ao bem da população da cidade. Vários de nós já com alguma experiência em pleitos anteriores, tendo até detentores de mandatos ou suplência em legislaturas passadas.

Pré-candidatos hoje, iniciamos os contatos junto à população e na época apropriada, garantida as nossas candidaturas, iremos ganhar as ruas no “corpo-a-corpo” que garantirá a eleição de uma bancada significativa. A expectativa é que o grupo reproduza ou até ultrapasse o sucesso do grupo anterior.

Com relação à chapa majoritária que acompanharemos, é uma questão a decidir no futuro, depois de consolidadas as diversas candidaturas a prefeito. O ideal seria irmos todos juntos em apoio a uma única candidatura, reservado, entretanto, a cada um, o direito de pensar diferente.

Luiz Gonzaga Lima de Morais

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