Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
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O presidente Luiz Inácio Lula (PT) disse nesta quinta-feira (14) que “está convencido que ele (Bolsonaro) não está preparado para cuidar do país”.  De acordo com Lula, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), tem dado demonstrações de que sua conduta no exercício do mandato, ”governando como se tivesse no quintal da sua casa”, deveriam servir de argumento para que  “Rodrigo Maia (presidente da Câmara dos Deputados), aceitasse um dos dezenas de pedidos de impeachment” protocolados na Casa.

Lula destacou ainda que ”esse país nunca teve” um grupo de paramilitares acampados na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e armados, e nem “milicianos governando para proteger o presidente da República”, condenou.

O comentário de Lula é em alusão aos manifestantes, auto batizados de Grupo dos 300, que nessa nessa quarta-feira (13), foram  alvo de ação civil pública da promotoria da Justiça Militar para que deixem a Praça dos Três Poderes,  onde estão acampados desde o início de abril.

Confusão

Para Lula, Bolsonaro só sabe ”criar uma confusão por dia”, em vez de governar. De acordo com ele, se estivesse governando, ele reuniria os 27 governadores para criar uma comissão para enfrentamento da pandemia do coronavírus no país.

Lula lembrou o ex-presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt que governou os Estados Unidos entre 1933 e 1945, parte desse período coincidindo com a 2ª Guerra Mundial. “Ele ( Roosevelt) gastou 11 vezes o PIB para ganhar a guerra. Então, nós precisamos, primeiro, ganhar a guerra (do coronavírus), cuidando da saúde da população, depois cuidaremos da economia”, defendeu Lula.

Lula concedeu a entrevista na manhã desta quinta-feira (14) à Rádio Tiradentes, do Amazonas.

Moro mentiroso

Lula voltou a chamar o ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro de ”mentiroso” ao condená-lo sem ”sem provas”. “Durmo tranquilo, mas Moro deve tomar tarja preta”, ironizou.

De acordo com ele, nesse embate entre o ex-juiz e Bolsonaro ambos estão errados e deveriam ser acusados de prevaricação – crime praticado por servidor público.

Estado de Minas

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