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No ano de 2017 iniciou-se uma nova fase para nossa cultura, fomos construindo representatividades, ligadas à identidade do nosso povo, com responsabilidade e humildade conseguimos voos imensuráveis, muitos ainda precisam de impulso, mas cada coisa tem seu tempo.

A Vila Picotes, nacionalmente conhecida como a Vila do Cinema Brasileiro, conquistou admiradores, voltou a ser visitada e caiu na graça de muita gente. Seus encantos, sua natureza, seus moradores, o forte grupo GAP (Grupo Amigos de Picotes), tornou Picotes um lugarzinho cheio de amor e presença divina. Essas são algumas das justificativas para tanta admiração!

A vila trouxe o representante estadual da cultura, que na época era o saudoso Lau Siqueira, para lutar conosco pelas conquistas que hoje temos e ainda ganhamos um grande amigo.

Tudo o que é construído com solidez permanece, entra para os anais da história, o tempo passa, mas a história fica. Assim, ficarão nossas conquistas dentro desses “curtos” três anos e meio. Picotes reacendeu, virou atração, atingiu o ápice da produção cultural, filmes, clipes, visitas, esportes radicais, trilhas, religiosidade e três grandes festivais realizados, pois é, como bem dizia Roberto Shinyashiki: “Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.”

E foi assim, começamos com uma timidez aparente, porém com muita coragem e com grande representatividade desde o primeiro festival, poucos recursos e um gestor sensível a culturalidade, chamado Umberto Jefferson, algo em extinção hoje, São Mamede está entre poucas com essa característica.

Hoje o Festival Cultural de Picotes, o FECUP, está forte, imponente, mas com as mesmas características simples e objetivos culturais iniciais, ganhou aprovação na Lei Rouanet, lei de incentivo à cultura para captação de recursos e foi selecionado em 29/05/2020 para I edital de chamada pública à concessão de patrocínio para projetos de festivais de cinema em território paraibano com um apoio de R$ 20.000,00 para a realização do 4º FECUP, uma conquista que para muitos pode representar algo ilógico ou sem representatividade, mas para nós que começamos quase sem nada, é uma grande conquista!

Viva a cultura, viva Picotes!

Diogo Araujo dos Santos
Secretário Municipal de Cultura e Artes

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