Patos (Foto; arquivo Folha Patoense)
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Para quem apostava na redução do número de casos de Covid-19 na cidade de Patos nos últimos dias, chegou o mês de junho para provar exatamente o contrário. Estamos no período da subida da curva que ainda não atingiu o cume do pico. É o que mostra um levantamento feito pelo Portal 40 Graus desse início de mês.

Em dois dias do corrente mês, foram registrados na Capital do Sertão 56 novos casos de coronavírus. Quando comparado com o mesmo período de maio, foram apenas 3 novos casos.

Representa um aumento de 1.766% nos dois primeiros dias de maio para junho. Isto é quase 18 vezes mais casos no mesmo período.

Se a comparação for feita com o mês de abril, fica pior ainda. Nos dias 1 e 2 daquele mês não foram registados novos casos na cidade.

Patos no dia 2 de maio tinha 23 casos apenas da doença, Nesta terça-feira, já eram 678 infectados pela Covid-19, 655 casos a mais.

Os números mostram que Patos está ainda numa curva muito ascendente e longe de queda acentuada de novos casos.

Várias cidades pelo Brasil afora, inclusive na Paraíba, a exemplo de Sousa, no Alto Sertão, vêm flexibilizando as medidas de isolamento social, com até reabertura gradual do comércio.

Em Patos, existe uma pressão para que isso aconteça. Na próxima semana está marcada uma manifestação dos comerciantes do Centro Comercial Darcílio Wanderley que querem a reabertura do local após dias atrás o prefeito ter determinado o seu fechamento por conta do aumento de casos. Aquela altura, Patos ainda não tinha nem perto dos 678 casos registrados até esta terça-feira(02).

Na Câmara de Vereadores, também foi apresentado um requerimento do vereador Sales Junior e aprovado pelos demais, solicitando ao prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda, para que seja incluído no próximo decreto municipal, o funcionamento de salões de beleza e barbearias pela modalidade de horário marcado, o que baniria causar aglomeração.

Segundo um médico que está na linha de frente do combate ao coronavírus em Patos, este não seria o momento ideal para afrouxamento já que os hospitais estão perto da sua capacidade máxima e os casos só crescendo. “Isto nos levará ao colapso total”, disse ele.

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Vicente Conserva – Portal 40 Graus

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