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WhatsApp Image 2020 06 05 at 14.13.03O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) se posicionou sobre o envio de projetos de leis pelos Prefeitos de Santa Luzia e Patos, enviados as câmaras municipais para apreciação e votação por parte dos vereadores.

Da base territorial do SINFEMP, apenas estes dois municípios tem previdência própria, sendo Santa Luzia, com o IPSAL, e Patos, com o Patos Prev, dois institutos que os gestores municipais, desde a sua fundação, não fazem os repasses como determina a lei.

Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, tudo isso é decorrente da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que trouxe enormes prejuízos para a classe trabalhadora, mas infelizmente, muitos servidores ignoravam a luta da entidade contra a reforma e alguns afirmara que o sindicato estava fazendo política partidária, quando na verdade, estava fazendo política sindical contra a reforma da previdência, da mesma forma que agiu e lutou contra a reforma trabalhista. “A Reforma da Previdência foi aprovada, tem a PEC 103 e a Portaria 348 do Ministério da Economia e hoje os gestores municipais estão aplicando o mesmo remédio amargo do Bolsonaro nos municípios, prejudicando a todos os servidores públicos municipais”, disse a mesma.

Carminha Soares ressaltou que o SINFEMP vai fazer a luta para que seja levado em consideração a tabela abaixo, iniciando a cobrança de 7,5% para quem ganha até R$ 1.045,00. Acima de R$ 1.045,00 até R$ 2.000,00, 9%. Acima de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00 seja cobrado,12%. Acima de R$ 3.000,00 a R$ 6.101,06 seja cobrado 14%. De R$ 6.101,06 a R$ 10.000,00 seja cobrado o percentual de 14,5%. De R$ 10.000,00 a R$ 20.000,00 seja cobrado 16,5%. Acima de R$ 20.000,00 a R$ 39.000,00 seja cobrado 19%. Acima de R$ 39.000,00, seja cobrado 22%.

Para o SINFEMP, esses percentuais favorece aos servidores que ganham salários menores, reduzindo inclusive os percentuais de desconto para quem ganha até R$ 2.000,00, destacou a presidente da entidade sindical.

Carminha pediu que todos os servidores procurem também conversar com os vereadores de cada município ( Santa Luzia e Patos), para não votarem contra os interesses dos servidores, pois aplicar no 14% de contribuição no momento é um ataque as mais diversas categorias. “A única alternativa no momento é o voto contra o projeto da maneira que foi encaminhado pelo executivo e nesse caso sugiro que todos os vereadores apresentem essa tabela proposta por nossa entidade sindical, o SINFEMP,” disse a presidente.

Assessoria SINFEMP

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