Compartilhe!

O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) encaminhará ofício através de Aviso de Recebimento (AR) pelo Correios a todas as prefeituras municipais dos 23 municípios de sua base territorial, solicitando informações sobre o número de servidores que foram infectados pelo coronavírus durante a pandemia, para em seguida ser analisada a situação, em que condições se deu essa infecção nos locais de trabalho, pois muitos estavam expostos, sem o uso adequado do Equipamentos de Proteção Individual (EPI) completo, podendo ter sido vítimas da doença devido a falta de responsabilidade da gestão municipal.

O SINFEMP desde o início da pandemia vem recebendo denúncias de diversos servidores alegando a ausência de entrega do EPI por parte das prefeituras, incluindo os essenciais como luvas, máscaras, botas, jalecos, óculos, dentre outros. ”Já temos muitas informações repassadas pelos servidores e agora vamos checar junto aos municípios, para tomarmos as medidas jurídicas necessárias”, disse a presidente do SINFEMP, Carminha Soares.

A sindicalista também está cobrando o apoio dos gestores as vítimas da Covid-19 nos municípios, pois estão tendo que pagar exames, medicamentos do próprio bolso, em virtude dos municípios não fornecerem. ”Em Patos e outros municípios os servidores que adoeceram não receberam nem uma ligação, desejando plena recuperação, imagina o apoio financeiro”, denunciou a presidente.

Em Patos, o Projeto de Lei encaminhado pelo prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda, e aprovado pela maioria dos vereadores, excluíram justamente do recebimento, os servidores que foram infectados pela Covid-19. ”Eu nunca vi tanta maldade de uma gestão em prejudicar justamente aqueles que mais precisam, que foram infectados nos seus locais de trabalho e mais estranho a aprovação pela Câmara, sabendo desse prejuízo”, denunciou a sindicalista.

O projeto de Patos consta de um parágrafo único no artigo 2° que exclui todos os servidores que tenham 5 faltas, mesmo que sejam justificadas com atestados médicos.

SINFEMP

Deixe seu comentário