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O poeta popular Gilmar Pereira dos Santos morreu em decorrência de uma pneumonia na sexta-feira, 22 de maio, aos 50 anos.

Gilmar era aposentado por problemas de saúde. Morava com a mãe, Dona Janaci Pereira, na Rua Porfírio da Costa, no bairro do Santo Antônio e era conhecido por andar nas ruas de Patos recitando seus versos. Onde  houvesse um evento cultural, ele estava lá, e sempre que tinha a oportunidade de recitar alguma coisa, não perdia a chance. Fazia versos de improviso.

Gilmar era visto costumeiramente na Praça Edvaldo Motta, na sede do Sinfemp, no Centro de Cultura, na Rádio Itatiunga, na Fundação Ernani Sátyro e em outros lugares da cidade, e era querido onde chegava.  Era fã dos repentistas Ivanildo Vila Nova e Oliveira de Panelas.

Era mineiro, natural de Governador Valadares, mas residia em Patos desde os cinco anos de idade. Além de poeta, ele também era compositor e teve duas músicas classificadas  para o Forró Fest: “Tudo aqui vira canção” e “Oh, minha Paraíba”. Uma música foi classificada entre as 12 e a outra entre as 36 selecionadas. Uma das canções foi defendida por ele mesmo.

Gilmar faleceu sem realizar o sonho de publicar um livro. Era um desejo antigo que ele acalentava.

Ao saber disso, o designer gráfico Alex Souto resolveu realizar o sonho do poeta. Não será um livro físico, será online, mas vai possibilitar que os versos dele fiquem acessíveis, disponibilizados nos portais locais, a exemplo da Folha Patoense. “Estou coletando material dele, poesias postadas nos portais locais e nas redes sociais e já pequei alguns escritos dele com a mãe para dar uma olhada. Vamos digitalizar esse material, fazer o livro (Versos de Gilmar Pereira), e disponibilizá-lo online para que o sonho dele de ter um livro publicado seja realizado. Gilmar merece,” disse Alex Souto.

O trabalho está sendo feito aos poucos. Quando estiver concluído será divulgado nesse mesmo portal para que os leitores possam acessá-lo.

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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