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roda de conversa 1Em mais uma roda de conversas com os municípios, técnicos da 6ª Gerência Regional de Saúde reforçaram a necessidade da gestão municipal intensificar e ampliar a educação permanente em saúde no ambiente de trabalho. Trata-se de uma estratégia essencial para a identificação de problemas que geram fragilidades, tanto aos profissionais de saúde, quanto aos usuários do SUS, buscando as soluções necessárias para o bom funcionamento da saúde.

Para Marivalda Xavier, coordenadora regional de epidemiologia, é necessário que haja mudança de postura das equipes de trabalho, que exista harmonia e compartilhamento de conhecimentos, práticas. Mas para se chegar a esse estágio é preciso que sejam identificados os problemas nos estabelecimentos de saúde e nos serviços oferecidos à comunidade.

roda de conversa 2Ela cita a necessidade das frequentes reuniões envolvendo a gestão e equipes, com a participação de todos para que aconteçam os avanços e assim seja oferecida saúde de melhor qualidade. Jucivânia Sousa, apoiadora institucional do CEFOR/SES-PB, esclareceu sobre a difirenciação de educação permanente e educação continuada, sendo esta uma estratégia que auxilia na qualificação das práticas dos profissionais de saúde.

Nesse encontro desta quinta-feira 13 vários assuntos nortearam o encontro, como a necessidade das equipes de saúde estarem mais coesas, interativas e compartilhando informações, dados, saberes. Paulo Sérgio, do apoio regional, fez questionamento aos representantes dos municípios em relação à atuação dos ACS – Agentes Comunitários de Saúde, que são a ponte da comunidade com Equipes de Saúde da Família, fazendo prevenção, promoção e mapeando os problemas da comunidade na qual está inserido, além de sua presença mas reuniões de equipes.

Os municípios foram alertados por Jucivânia, Marivalda, Izamara e Paulo que a saúde não pode focar apenas na pandemia do coronavírus, e que a epidemiologia, de suma importância para as políticas públicas, precisa seguir fazendo o controle e tratamento das doenças, promovendo a saúde individual e coletiva, não esquecendo da atualização constante do Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

A coordenadora regional de imunização, Socorro Guedes, falou da preocupação em relação à situação da cobertura vacinal na região de Patos, onde a maioria dos municípios deixaram de alimentar o sistema. Ela questionou o destino das doses de vacinas distribuídas pela Gerência, cuja aplicação não consta no sistema. Também informou que haverá nos próximos dias qualificação em torno do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Assessoria

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