A ação de combate aos focos de incêndios é feito pelo Corpo de Bombeiros. As queimadas aumentaram na Paraíba este ano e a Caatinga é o bioma mais afetado (Foto: Corpo de Bombeiros)
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Os focos de queimadas na Paraíba este ano, até o dia 22 de setembro, aumentou 21% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram registrados 252 casos de incêndios (em 2020) e 208 (em 2019) conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O município de Cajazeiras, no Sertão paraibano, é o que mais sofreu com as queimadas, pois se registrou 19 ocorrências. Em seguida aparecem Olho D’Água (18), Piancó (16), Patos (11), Pombal (9) e Santa Terezinha (7). Desses, dois estão atualmente com registro de ocorrências de incêndios há dias.

O bioma mais afetado na Paraíba é a Caatinga com 225 casos. O outro que aparece é a Mata Atlântica com 27 ocorrências. Os dados apurados pelo portal ClickPB, entre as unidades de conservação no âmbito do Estado está o Parque Estadual do Pico do Jabre, com 8 focos, seguido de Parque Estadual Mata do Pau de Ferro (4) e APA de Santa Cruz (2). No âmbito federal, a APA da Barra do Rio Mamanguape teve mais casos com 4, seguido de Arie Manguezais da Foz do Rio Mamanguape (3) e Rebio Guaribas (3).

Conforme o Inpe, os focos de queimadas ocorrem, em quase sua totalidade, por conta da ação do homem, por razões muito variadas: limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo, balões de São João, disputas fundiárias, protestos sociais, entre outros. Em casos de ocorrências de queimadas se deve recorrer ao Bombeiros, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Ibama, prefeituras e Instituto Florestal.

De acordo com o Inpe, as condições impedem ou prejudicam a detecção das queimadas são frentes de fogo com menos de 30 m; fogo apenas no chão de uma floresta densa, sem afetar a copa das árvores; nuvens cobrindo a região (atenção – nuvens de fumaça não atrapalham!); queimada de pequena duração, ocorrendo entre o horário das imagens disponíveis; fogo em uma encosta de montanha, enquanto que o satélite só observou o outro lado; imprecisão na localização do foco de queima, que no melhor caso é de cerca de 375 m, mas chegando a 6 km.

ClickPB

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