Novembro é o mês dedicado às campanhas de prevenção ao câncer de próstata (Foto: reprodução)
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Novembro é o mês voltado para as orientações de prevenção ao câncer de próstata. Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se o surgimento de 1.740 novos casos da doença este na Paraíba. Este é o segundo tipo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanona. No entanto é preciso quebrar o preconceito e procurar o médico. Somente este ano de 2020 foram registradas 335 internações em hospitais paraibanos, conforme o Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS). Desses, 44 acabaram morrendo nas unidades de saúde.

A próstata é uma glândula que está localizada na parte baixa do abdômen. De acordo com informações do Inca, ela é um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.

Este é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Dentre os fatores de risco está a idade, pois tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos, a questão da hereditariedade, excesso de gordura corporal, entre outros. Na fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa, ou seja, muitos pacientes não apresentam sintomas.

De acordo com informações a que o ClickPB teve acesso, a detecção precoce pode ser feita por meio de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos em pessoas com sinais e sintomas da doença. Ainda se pode fazer exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas, o que é chamado de rastreamento. No caso do câncer de próstata, esses exames são o toque retal e o exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico).

Em João Pessoa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) oferece serviços desde a políticas de acesso e acolhimento, passando pela saúde sexual e reprodutiva, paternidade e até o tratamento de doenças prevalentes entre os homens. Essa assistência inicia na adolescência, através da vacinação contra o HPV, em crianças e adolescentes na faixa etária de 11 a 15 anos incompletos (até 14 anos, 11 meses e 29 dias). Os serviços estão distribuídos nas Unidades de Saúde da Família (USFs), nas Policlínicas e Rede Hospitalar.

Aline Martins – ClickPB

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