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Os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis no Hospital Universitário Lauro Wanderley e no Complexo Hospitalar Clementino Fraga chegaram a 100% de ocupação nesta segunda-feira (16).

O Hospital da Unimed e o Hospital Metropolitano tem 80% e 70% de ocupação, respectivamente. As informações são da Secretaria Estadual de Saúde e do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).

Ainda segundo o CRM-PB, o Hospital Santa Isabel estava com a ocupação da UTI com 23% na semana passada.

O CRM-PB informou também que estão faltando testes para diagnóstico da Covid-19 nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Oceania, Cruz das armas, Bancários e Valentina, o que pode gerar uma subnotificação da doença.

“Além de observarmos uma grande ocupação dos leitos de enfermaria e UTIs destes quatro hospitais, constatamos também que aumentou o número de atendimentos nas UPAs de João Pessoa e diminuiu o número de testes diagnósticos, o que leva a uma subnotificação da doença. Vimos que nas UPAs houve um aumentou do número de pacientes com síndromes gripais, mas muitos estão voltando para casa sem fazer o exame para Covid”, afirmou o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais.

Hospital particular registra aumento de 130% no número de atendimentos Covid-19

Enquanto isso, dados do Hospital da Unimed, o com o maior número de leitos e atendimentos Covid da rede privada de João Pessoa, mostram que a unidade de saúde está atendendo, nas últimas semanas, uma quantidade de pacientes semelhante ao período do pico da doença, em junho deste ano.

No último mês, houve um aumento de mais de 130% no número de pacientes atendidos semanalmente no hospital com síndrome gripal. Ou seja, na semana entre 10 e 16 de outubro, foram atendidos 50 pacientes. Já na última semana (entre 7 a 13 de novembro), o hospital atendeu 118 pacientes.

“Dessa forma, podemos já estar enfrentando uma segunda onda da Covid em João Pessoa. É preciso cautela, cuidado e, principalmente, prevenção. O vírus continua circulando em nossa cidade e estado e é necessário que a população, profissionais de saúde e autoridades tenham consciência deste problema. O CRM-PB está preocupado, vigilante e disponível para ajudar no que for necessário”, completou Roberto Magliano.

Maurílio Júnior – Mais PB

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