A paciente foi internada no HULW-UFPB no dia 7 de fevereiro, após chegar à Paraíba em um voo da Força Aérea Brasileira. Beatriz Xavier ficou 14 dias em tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (Foto: reprodução)
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A última paciente que foi transferida de Manaus-AM para tratamento contra a covid-19 em João Pessoa, recebeu alta do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh) nesta segunda-feira (1). A paciente foi internada no HULW-UFPB no dia 7 de fevereiro, após chegar à Paraíba em um voo da Força Aérea Brasileira. Beatriz Xavier ficou 14 dias em tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os leitos que agora estão vagos com o fim do tratamento dos pacientes de Manaus serão utilizados pelos pacientes da Paraíba.

“Estou me sentindo um milagre de Deus”, comentou a cabeleireira Beatriz Xavier  Siqueira pouco antes de deixar as dependências do Lauro Wanderley. “Os profissionais daqui são muito diferenciados. Eu fui muito bem tratada. E agora estou voltando para casa. Fui intubada por sete dias, mas o importante é que a gente vai voltar com vida. Quero agradecer a todo mundo por ter me ajudado”, afirmou.

Durante 45 dias, 32 pacientes foram tratados e curados no HULW. De acordo com a chefe da Divisão de Gestão do Cuidado, Analyane Braga, o momento é histórico para a instituição. “Nunca tínhamos participado de uma ação humanitária dessa magnitude, recebendo pacientes de tão longe. Receber esses pacientes e todos eles saírem de alta melhorados, além do fato de que não tivemos nenhum óbito, prova o quanto foi um sucesso essa missão”, afirmou.

A primeira transferência de pacientes de Manaus para o HULW-UFPB ocorreu no dia 17 de janeiro e a segunda, no dia 7 de fevereiro. A rede de apoio federal foi criada para desafogar o sistema de saúde de Manaus, que entrou em situação crítica devido ao aumento de casos de covid-19. Em nível local, ainda contou com apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa e do governo do Estado da Paraíba.

A ação humanitária que beneficiou os pacientes do Amazonas foi coordenada pelo Ministério da Saúde e também envolveu o Ministério da Educação, por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Emmanuela Leite – ClickPB

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