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Na terça-feira por telefone, Gerfferon teria comentado com Mara que estava resolvendo uma coisas e ainda não tinha viajado. “Eu pedi que ele não viajasse tão tarde, mas ele gostava de viaja a noite e por volta das 17h ele falou que estava saindo do escritório e seguiria viagem”.

Durante a viagem Gefferson teria falado várias vezes com a esposa, uma dessa últimas vezes foi quando ele estava em Soledade, tinha jantado e pediu para Mara transferir uma quantia em dinheiro. “Ele me enviou um áudio pedindo para fazer a transferência eu fiz, e essa foi a última vez que nos falamos”, disse.

Na quarta-feira (17), ao acordar Mara Lisbôa viu que já tinha várias ligações e mensagens no celular dela, da sogra e da cunhada.

Mara imaginava que tivesse sido um acidente, mas ao saber que marido foi executado, ela afirmou que Gefferson nunca portou uma arma. “Morei cinco anos com ele, nunca vi ele com uma arma. Ele nunca foi violento, nunca foi agressivo, jamais ele iria revidar a uma abordagem”, disse.

O caso

Gefferson Moura, 32 anos, faleceu na última terça-feira (16), após ser baleado por supostos policias civis do estado de Sergipe, quando passava pela cidade de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Patos. Ele chegou a ser levado para o Hospital de Municipal da cidade, mas chegou sem vida.

Os policiais foram até a delegacia de Patos e apresentaram as armas e afirmaram que uma delas era da vítima, que teria revidado a abordagem dos agentes.

Veja vídeo:

Juliana Santos – Diário do Sertão

Vídeo: Programa Balanço Diário/TV Diário do Sertão

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