Entrevista com o médico Umberto Júnior, diretor do Hospital Day (Foto: Laryssa Cristiny)
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Que a informação é fundamental todos sabemos e poucos devem questionar. Entretanto, venho hoje analisar e perguntar a você quanto vale a informação. Alguns defendem que ela é responsável pela manutenção das sociedades e pelo desenvolvimento da humanidade. A ela também creditam os avanços, descobertas e conquistas alcançadas pelo homem no mundo.

Trazendo para os dias atuais, à informação também devemos a conscientização da população quanto aos riscos oferecidos pelo novo Coronavírus e aos danos causados pela COVID-19, por exemplo; sobre os cuidados e protocolos que tínhamos de adotar para evitar a contaminação; novas vacinas, números de doses, dias, horas e datas de imunização e tantas outras informações que envolveram esta atual pandemia a que estamos todos expostos.

É sobre isso que venho falar. Por trás de tantos dados, assuntos, notícias, há jornalistas que, a todo e qualquer custo, estão expondo as suas vidas para levar até você a informação verdadeira, em tempos de Fake News e Desinformação. Somos nós que, enquanto pedem para que você fique em casa, saímos para cobrir a chegada de vacinas, participamos de reuniões sobre estratégias e medidas de prevenção, novos decretos e restrições, entre outros eventos de interesse coletivo.

E para você, os jornalistas desempenham ou não uma função essencial?

Alguns até morreram no exercício da função, a bem de manter a todos informados. Mas quanto vale a informação? Qual o preço de, em vez de ficar em casa, seguir trabalhando ‘normalmente’, “porque informação é fundamental”?

Nós até tentamos usar este argumento na tentativa de sermos vacinados com prioridade em Patos, mas não convencemos o atual secretário de saúde, Leônidas Dias, apesar de o documento, assinado por dezenas de jornalistas do município, trazer pontuações pertinentes e fundamentadas sobre os riscos de exercer jornalismo em meio à pandemia.

Para alguns colegas, INFELIZMENTE, custou a vida.

Ao secretário, deixo um questionamento: quantos outros jornalistas terão de morrer até que se finde esta pandemia ou, ao menos, chegue a todos o tão almejado imunizante?

Muitos estão afastados pois testaram positivo para a doença. Outros seguem arriscando a própria vida para ‘salvar’ tantas outras. Não paramos em nenhum minuto desde o começo da pandemia.

Aos amigos de imprensa Fábio Diniz, Roberto Fortunato e Maciel Alves, meu respeito e admiração. Aos seus familiares, sinto muito!

Junior Macena – TV Contexto

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