Sérgio Reis (Foto: reprodução/Instagram)
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O músico Sérgio Reis desistiu de gravar seu próximo álbum com parcerias, que estava em seus planos para ser lançado ainda neste ano. A informação foi confirmada pelo filho do famoso, Marco Bavini, que era responsável pela produção do disco.

Marcos conversou com o G1 e afirmou que “o disco não existe mais”. O projeto acabou, pois, muitos artistas que fariam participações no projeto desistiram, após as falas antidemocráticas de Sérgio, que está sendo investigado pela Polícia Federal. “A produção do CD, a [escolha do] repertório e a gravação foram minhas e, até então, feitas no meu estúdio. Mas, por conta assunto música ter ficado em segundo plano, eu interrompi tudo”, contou Bavini.

Dentre os seis cantores que participariam do projeto, cinco optaram por sair, sendo eles:

Zé Ramalho, Maria Rita, Guilherme Arantes, Guarabyra e Anastácia. As parcerias já estavam gravadas e os músicos passaram a não autorizar a utilização do conteúdo, barrando o lançamento. Paula Fernandes é a única artista que irá continuar no álbum, segundo informações. “Ninguém mais que eu lamenta por isso. Eu vinha gravando e construindo esse projeto há quase cinco anos de gravações. Infelizmente foi assim. O disco não existe mais”, complementou Marcos.

Relembre o caso

Em entrevista ao Domingo Espetacular, o cantor Sérgio Reis comentou a polêmica em que esteve envolvido ao longo da última semana. Em um vídeo que viralizou no último sábado (14/08), o artista convoca uma greve de caminhoneiros para protestar contra o STF (Supremo Tribunal Federal). “Eu errei. Quero pedir desculpas, até ao Supremo Tribunal Federal. Eu sou uma pessoa que só pensa bem dos outros. E agora estão querendo acabar comigo como se eu fosse bandido. Eu não sou bandido. Falei bobagem. Pensei que não teria essa repercussão”, disse.

“Eu errei, cara, quem que não erra, quem não faz uma bobagem um dia? Não me arrependo de nada, só essa frase infeliz que brinquei com um amigo e vazou, mas não é a realidade. […] Quero me redimir com esse povo, desculpa. Até o Supremo [Tribunal Federal], se tiver algum pedido para me prender, aceito com respeito. Não saí daqui, não me escondi. Se 6h da manhã vier a Polícia Federal aqui em casa, eu me entrego. […] Eu sou democrático, sou do bem, sou do amor”, apontou.

Na última quarta-feira (18/08), ele admitiu que estava preparado para uma resposta do STF após a repercussão negativa do vídeo.

Reis também comentou o motivo do vazamento do áudio em que convoca a greve. “[O áudio vazou] porque tem o amigo da onça, conhece? Hoje em dia, ninguém mais está sigiloso. Você fala qualquer coisa, já sai na internet, já sai para lá e vaza, vai para grupos e tudo mais”, disse.

Correio Braziliense

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