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Rodrigo Zingales, presidente da AbriLivre (Associação Brasileira de Revendedores de Combustíveis Independentes e Livres), disse hoje, durante o UOL News, que alguns revendedores aumentaram os preços dos combustíveis em razão da alta da demanda. O aumento na busca ocorreu em razão do bloqueio de estradas feito por caminhoneiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Acho que nesse momento está sendo um exagero da população [correr para os postos], e a gente quer tranquilizar a situação para evitar isso até porque com o aumento de demanda, alguns postos acabam se aproveitando para aumentar preços. A gente não concorda com esse tipo de conduta”, disse o presidente da associação que representa os postos de revendedores de combustíveis.

Filas nos postos

Temendo que os bloqueios promovidos por caminhoneiros em rodovias federais de 15 estados provoquem desabastecimento, motoristas enfrentam filas em diversas cidades do país na manhã de hoje para abastecer seus veículos. Segundo entidades que representam os postos, não há desabastecimento, mas problemas pontuais causados pela alta repentina da demanda.

Os bloqueios começaram anteontem, durante os atos de caráter golpista do 7 de Setembro convocados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e seguiram ao longo de ontem e na manhã de hoje.

Os estados citados pelo ministério, a partir de informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), são: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia. Maranhão, Roraima, São Paulo e Pará.

Houve registro de filas em postos de Santa Catarina, Tocantins, Pernambuco, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal. Em Florianópolis, uma interdição na noite de ontem causou correria aos postos de combustíveis e pelo menos sete estabelecimentos fecharam mais cedo após zerarem o estoque com a demanda.

O Ministério da Infraestrutura afirmou ontem que não há previsão, no momento, de que os bloqueios nas rodovias afetem o abastecimento de produtos no país.

UOL

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