Ninão mede 2,37 metros e é considerado o homem mais alto do Brasil — Foto: reprodução
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O homem mais alto do Brasil, Joelison Fernandes da Silva, que mede 2,37 metros, passou por uma avaliação física e agendou o começo das sessões de fisioterapia, que devem preparar o corpo dele para usar uma prótese na perna direita. Ninão, como é mais conhecido, amputou o membro há pouco mais de um mês, por causa de uma osteomielite – doença infecciosa que atinge os ossos.

Ninão mora em Assunção, município do Sertão da Paraíba, mas para fazer o tratamento em Campina Grande – mesma cidade onde passou pela cirurgia de amputação -, vai viajar cerca de 100 quilômetros por dia. As sessões, a partir desta terça-feira (11), passam a ser feitas duas vezes por semana.

Contando com o período de preparação para o uso da prótese e o de adaptação, serão necessários pelo menos cinco meses de acompanhamento com fisioterapeutas.

Mesmo com um longo período pela frente, Ninão disse que está “muito ansioso e confiante”, porque vai passar a “ter uma qualidade de vida muito boa”.

A primeira coisa que o paraibano quer fazer quando puder se locomover sem a cadeira de rodas é trabalhar, algo que não era possível desde quando deixou de andar, há quase cinco anos.

Ninão ganhou prótese que vai ajudá-lo a voltar a andar

Para voltar andar e realizar outras atividades como trabalhar, Ninão vai precisar de uma prótese. De acordo com ele, um morador de João Pessoa doou o equipamento, que está em fase de produção na Alemanha.

Já os recursos arrecadados em uma campanha realizada pela internet, inicialmente feita com o objetivo de garantir a compra da prótese, estão sendo utilizados por ele nos cuidados pós-cirúrgicos, a exemplo da fisioterapia e das viagens para consultas médicas e remédios.

“Quero agradecer mais uma vez a todos que abraçaram essa causa pra tentar me ajudar de alguma forma. Minha palavra de hoje, pra todos vocês, é de muita gratidão”.

Ninão parou de trabalhar por causa da doença

Ninão começou a usar a cadeira de rodas para se locomover há cerca de cinco anos. Ele lamenta pelas oportunidades perdidas por não conseguir trabalhar. Antes da infecção, ele costumava fazer comerciais e era convidado para participar de eventos pelo país inteiro.

Atualmente, o paraibano mora com a esposa. A renda do casal corresponde a um salário mínimo, do benefício que ele recebe desde 2012, e de alguns trabalhos de decoração que a companheira dele faz. As doações dos amigos também têm auxiliado na renda da família.

G1 PB

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