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A Rede de Proteção de Patos participou nesta quarta-feira, 13 de julho, de capacitação sobre o combate ao trabalho escravo contemporâneo, promovida pelo Ministério Público do Trabalho.

O evento aconteceu no CRAS Geralda Medeiros, no bairro do São Sebastião e contou com a participação da secretária de Desenvolvimento Social, Helena Wanderley; da secretária adjunta, Lucinha Peixoto; representantes da Rede Municipal de Educação e da Secretaria de Saúde.

O seminário tem como objetivo prevenir o trabalho escravo e garantir o atendimento humanizado às vítimas de trabalho escravo na rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), informando à população em vulnerabilidade social sobre os riscos do aliciamento e do trabalho escravo e garantindo o acesso aos programas sociais.

De acordo com a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Marcela Asfora, esta atividade tem por finalidade aperfeiçoar a atuação da Rede de Proteção de Patos, com vistas a reverter os fatores de vulnerabilidade das vítimas e viabilizar sua inserção qualitativa do mercado de trabalho decente.

“Esta capacitação com a Rede de Proteção é muito importante tanto na prevenção como para informar às pessoas, principalmente para os trabalhadores rurais, da existência do trabalho escravo, como caracterizar, evitar e suspeitar dessas propostas muito vantajosas, bem como a preparação para o acolhimento no momento pós-resgate”, comentou.

A procuradora ainda destacou que o município de Patos foi uma das cinco cidades do Estado  apresentar um trabalho efetivo de pessoas resgatadas de situações de trabalho escravo.

Marcela ainda falou que a Paraíba não possui relatos de trabalho escravo, mas existe a prática dos trabalhadores serem recrutados e aliciados com propostas muito boas e vantajosas de trabalho e acabam sendo levados para outros estados em situações análogas de trabalho escravo.

Para finalizar, a procuradora relatou que o Ministério Público do Trabalho possui canais de comunicação para que as pessoas que conheçam alguma situação de trabalho escravo possam fazer a denúncia de forma anônima.

Coordecom

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