Foto: Visual Hunt
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Apesar de ser conhecida por sintomas clássicos, como o aumento da glicemia, a diabetes pode demorar a apresentar sinais, podendo levar até 10 anos para que as características da doença realmente se manifestem. Nesta segunda-feira (14), Dia Mundial do Diabetes, o especialista em Saúde da Família do Hapvida NotreDame Intermédica, Ricardo Bezerra, revela como a enfermidade pode ser, por vezes, silenciosa.

O médico explica que o acúmulo de açúcar no sangue impede que o corpo metabolize da forma correta, o que causa um depósito no organismo, causando danos ao longo dos anos, que no começo são imperceptíveis. “Cerca de dez anos passam até o paciente ter algum sintomas que leve ao diagnóstico”, narra.

Por isso, Ricardo Bezerra orienta que as pessoas se cuidem desde cedo, com hábitos saudáveis, como atividade física regular e alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, integrais, sem tantos carboidratos e farinhas, reduzindo assim as chances de desenvolver a doença, que é crônica e não tem cura.

Quando os sintomas surgem, os mais comuns são: sede excessiva, emagrecimento mesmo comendo bem, aumento da frequência urinária e também da quantidade de urina e aparecimento de formigas no vaso, caso fique sujo com xixi.

Mesmo sendo uma doença crônica, o diagnóstico não é uma sentença. O especialista conta que o tratamento é seguro e com muitas possibilidades. “Não é preciso entrar em pânico caso receba um diagnóstico. É uma doença com tratamento estabelecido, seguro, que muitas vezes nem requer medicamento, mas quando requer, há várias drogas que podem ser utilizadas”, relata.

Caso não seja tratada, o diabetes pode causar sérios transtornos, levando inclusive à morte. “Pode afetar o rim, aumentar o risco de infarto e AVC, que pode levar a óbito ou até deixar sequelas graves. Complicações como retinopatia diabética e neuropatia periférica também podem acontecer se a doença avançar.

Programa Viver Bem – Pensando nos pacientes e usuários do plano com diabetes, o Hapvida NotreDame Intermédica lançou, em 2017, o programa Viver Bem, que busca identificar a doença de forma precoce e ofertar um tratamento completo, que leva em conta o contexto familiar e elabora um plano de ação terapêutico e humanizado. Desde seu funcionamento, o programa já trouxe resultados relevantes para a saúde dos usuários diabéticos: 40% de redução de amputados; 50% de redução de infartos e 53% de pacientes controlados com uso de medicação.

O Programa conta com uma equipe médica composta por médicos e enfermeiros e atua em Fortaleza, Salvador, Recife, Goiânia e Manaus. Em breve, o atendimento chegará em outros locais através da telemedicina.

Assessoria – Hapvida

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