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Seis pessoas foram presas hoje por participação nos atos antidemocráticos ocorridos na rodovia BR-163 entre o final de outubro e o dia 7 de novembro. As prisões fazem parte da operação “163LIVRE”, realizada pela PF (Polícia Federal) para reprimir crimes cometidos no bloqueio da Rodovia BR-163, em Novo Progresso (PA). Em um deles, policiais rodoviários foram atacados a tiros pelos manifestantes. Um policial rodoviário e uma criança ficaram feridos.

A operação foi articulada para o cumprimento de 10 mandados de prisão temporária e outros 11 de busca e apreensão de envolvidos nos protestos. As investigações começaram no dia 7 de novembro para apurar a possível ocorrência de homicídio qualificado tentado e de resistência contra policiais rodoviários federais, durante uma tentativa de cumprimento de decisões judiciais de desbloqueio na rodovia.

Na ocasião, os agentes da PRF foram atacados com pedradas, disparos de rojões, assim como as viaturas da corporação atingidas por disparos de armas de fogo, o que impossibilitou o cumprimento da ordem judicial de desobstrução da via.

Os alvos das medidas judiciais estão sendo investigados por vários crimes, como constrangimento ilegal; dano qualificado; atentado contra a liberdade de trabalho; desobediência e desacato.

Os presos estão sendo encaminhados para a Polícia Federal em Santarém. A operação continua para o cumprimento dos outros mandados.

Manifestantes atiraram contra policiais. Imagens recebidas pelo UOL Notícias mostram as viaturas danificadas da PRF na manhã de 7 de novembro, deixando o local em alta velocidade após serem recebidas a tiros, pedras, fogos e outros objetos. A cidade é a única que tem bloqueio de rodovia no estado hoje, segundo a PRF.

Nas imagens, é possível ouvir um manifestante comemorando que “o povo expulsou a polícia”. “Agora é guerra”, diz um deles.

Em outra imagem, um homem mostra ao menos sete cápsulas de tiro supostamente disparadas contra os policiais.

Uma semana antes, quando já havia ordem judicial para desbloqueio da BR-163, a PM (Polícia Militar) do estado afastou um tenente que se recusou a retirar os manifestantes.

UOL

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