É #FAKE que apontada pela PF como organizadora do ataque a Brasília é infiltrada do PT — Foto: reprodução
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Circulam nas redes sociais mensagens que mostram a bolsonarista extremista Ana Priscila Azevedo e afirmam que ela é uma petista disfarçada de patriota que levou os bolsonaristas a participar do ataque aos prédios públicos em Brasília em 8 de janeiro. É #FAKE.

Uma das versões da mensagem falsa diz: “Tá aí quem promoveu toda a quebradeira em Brasília. Esquerdistas infiltrados. Ana Priscila Azevedo, uma petista disfarçada de patriota que levou o povo para a armadilha. Criminosa.”

Ana Priscila foi presa pela Policia Federal na terça-feira (10) apontada na investigação como uma das organizadoras do ato em Brasília. Ela aparecia em vídeos no acampamento golpista no Quartel-General do Exército, em Brasília.

Há imagens dela ao lado do vice-presidente Hamilton Mourão e um perfil atribuído a ela no Twitter segue contas que se identificam como militares, militaristas e favoráveis à intervenção militar. Uma reportagem do The Intercept Brasil feita em 2019 aponta que ela tem forte ligação com grupos intervencionistas.

Um dia antes dos atos terroristas, a bolsonarista fez uma publicação em uma rede social em que afirma que o Brasil iria “parar” e que os três poderes seriam “sitiados”.

Em um grupo de Telegram criado em dezembro, Ana Priscila Azevedo convocava os quase 30 mil membros a irem para Brasília. Ela cita, no dia 6 de janeiro, “caravanas vindas de todo o Brasil” e diz que “a Babilônia vai cair”.

Um vídeo compartilhado por Azevedo mostra golpistas carregando um ônibus com garrafas de água. Na legenda do vídeo, a administradora do grupo diz que não colocará datas e locais “para dificultar a ação do inimigo”.

Outro vídeo mostra o ônibus que foi carregado com mantimentos e diz que em 6 de janeiro um grupo de golpistas deixou Sorocaba para ir à Brasília. “Estão vindo tomar o poder”, diz texto publicado por Azevedo.

Também há vídeos indicando ônibus com golpistas saindo de Jundiaí e Mogi das Cruzes, em São Paulo, Londrina e Umuarama, no Paraná, Tangará da Serra, no Mato Grosso.

G1

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