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O adolescente de 17 anos, filho da professora Honorina Oliveira Costa, morta em Cuité, interior da Paraíba, em novembro de 2022, confessou ter matado a mãe.

O rapaz disse que contou com a ajuda da namorada, uma jovem de 18 anos, para cometer o crime. Em depoimento, ele relatou que usou uma corda para estrangular a mãe. Honorina teria reagido e entrado em luta corporal com a nora, mas o filho então aplicou um golpe conhecido como “mata leão”, e a professora caiu ao chão. A namorada dele teria segurado a vítima, e o filho estrangulou a mãe até a morte.

A informação foi confirmada em coletiva de imprensa realizada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (25).

O companheiro da professora, um policial militar, chegou a ser preso, suspeito de envolvimento no crime, já que quando a mulher foi morta, o filho inicialmente disse à polícia que na noite do crime a mãe dele teria saído de casa falando que iria encontrar o companheiro para acabar o relacionamento, o que motivou a prisão, conforme apurou o Notícia Paraíba.

Porém, com o decorrer das investigações, foi constatado que o adolescente mentiu em depoimento e a partir da quebra de sigilo do celular dele, foi possível concluir que o filho percorreu o trajeto em direção ao local onde o corpo foi encontrado, no próprio veículo da mãe, como comprovado em imagens de circuito de câmeras.

Depois de matar a mãe, o filho preparou uma mala com pertences, como roupas e documentos da vítima, na intenção de parecer que ela estava saindo de casa. Em seguida, colocou o corpo da mãe no porta malas do carro e seguiu junto com a namorada até um posto de combustíveis. Depois, eles apanharam pedras e foram até um açude, onde amarraram os pés e as mãos da professora. A nora da vítima desferiu um golpe de faca em seu abdômen, e depois o corpo foi jogado na água.

Os objetos usados no crime e os pertences da vítima foram abandonados na volta do casal para a casa da família, onde o casal dormiu. No dia seguinte, o adolescente foi para a escola normalmente, e a sua namorada foi para a casa.

O filho disse que matou a mãe devido ao um ódio que ele nutria pela genitora. Ele disse que desde 2018 pensava em matá-la, e dois meses antes do crime chegou a falar sobre o assunto com a namorada, que se dispôs a ajudá-lo. Familiares afirmaram à polícia que a professora era uma boa mãe.

O menor também afirmou que preferiu apontar que o pai era suspeito de matar a mãe para ele mesmo não ser apreendido. A polícia confirmou que o adolescente é usuário de drogas.

O adolescente está apreendido no Lar do Garoto, em Campina Grande, e deve responder por ato infracional semelhante ao crime de homicídio e ocultação de cadáver.

Já a namorada dele está presa no Presídio do Serrotão, e deve responder por homicídio qualificado e corrupção de menor. Os dois seguem à disposição da Justiça.

Notícia Paraíba

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