
Dona Vania da Silva é baiana, da cidade de Juazeiro. Tem 57 anos e há 32 anos vive de preparar e vender acarajé, bobó de camarão, vatapá, caruru, abará e outras iguarias que mostram “o que de bom a Bahia tem”.
Há 15 anos ela vem a Patos, quase sempre nos meses de junho e setembro, por conta das festividades de São João e da Padroeira de Nossa Senhora da Guia, respectivamente.
Dessa vez ela chegou no mês de julho e disse que pretende ficar até o fim de setembro na cidade, se ausentando apenas por uns oito dias no começo de setembro, quando vai a Caicó para vender suas iguarias por lá também.
Dona Vania quando vem a Patos aluga uma casa, trabalha durante a tarde a comida que, às 17 horas, já está pronta para ser comercializada. No momento ela vende o seu acarajé na Praça Getúlio Vargas, no Centro de Patos, quase em frente ao Hotel Zurique. Todos os dias ela instala a sua barraca às 17 horas e sai às 23 horas. Usa os trajes típicos da Bahia e diz que seu acarajé é “quentinho e crocante”. “Quem compra costuma voltar”, disse ela.
E, de fato, enquanto a reportagem esteve por lá, três pessoas compraram do acarajé da Dona Vania e asseguraram que não era a primeira vez. “Sempre compro, até minha mulher que não gostava, passou a gostar”, disse um cliente.
No momento ela está trabalhando apenas com o acarajé, que custa R$ 7,00, mas disse que em setembro, na sua barraca na Festa da Padroeira, vai oferecer uma grande variedade de comidas. “Minha barraca vai ser colocada perto da Prefeitura e espero que apareçam lá para provar de pratos típicos e exóticos da Bahia”, disse.
Esse rodízio dela por várias cidades já é bem conhecido. Depois de setembro ela volta à Bahia e segue novos roteiros de trabalho.
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