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A Audiência Pública que teve como temática a mobilidade urbana do município de Patos foi iniciada na noite desta quarta-feira, dia 27, com a recepção aos ciclistas do Pedala Batom acompanhados por agentes da STTRANS na Câmara Municipal de Patos. O debate fez-se necessário, pois, encerra-se neste mês de abril o prazo para apresentação do plano de mobilidade urbana de cada município.

Ainda participaram do evento desta noite, vereadores, 4ª CPTRAN, STTRANS, IFPB, secretários do município, 6ª Gerência de Educação, Sindicato dos taxistas e população.

AudienciaNa ocasião, foram explanados pelo autor da audiência, o vereador Capitão Hugo, alguns problemas na cidade que dificultam o fluxo de veículos e de pedestres, a exemplo da demora em executar um serviço no canal do frango que resulta na interdição das vias; lama na Rua Antônio Barreto (jatobá) que liga o Vista da Serra aos Sapateiros; falta de pavimentação na Rua Ageu de Castro (Noé Trajano) e outras ruas da cidade, ciclovia no bairro Jatobá, entre outros exemplos.

De acordo com o Capitão Hugo, a criação do Plano de Mobilidade Urbana é uma grande preocupação, uma vez que, caso o município não o envie para o Ministério das Cidades, perderá recursos que poderiam ser aplicados nos equipamentos para melhoria da mobilidade.

“Iremos confeccionar um relatório e enviar a todas as secretarias para que cada um tome sua responsabilidade e que venha, realmente, a fazer esse projeto em prol do transporte e da mobilidade urbana”, disse o vereador.

Já o Capitão Leonides, comandante da 4ª Companhia de Policiamento de Trânsito (CPtran), afirmou que Patos precisa de transformações para melhorar o deslocamento de bicicletas e a pé. Ainda para o Capitão, em Patos, devido a ausência do transporte coletivo, há uma prioridade do transporte coletivo. “Isso é um problema muito grande porque você prioriza apenas o individual em detrimento do coletivo ai acontece congestionamento, aumento da frota e, sobretudo, a questão das motocicletas que foi vertiginosamente grande a aquisição desse veículo o que trouxe como consequência acidentes e danos ao motociclista”, explicou.

Para o militar, é preciso um plano que traga mais segurança e acessibilidade ao usuário do trânsito.

O engenheiro da STTRANS, Dário Morais, disse que Patos não terá tempo hábil para confeccionar um Plano complexo, mas informou que foi solicitado o suporte da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande que oferecerá estrutura técnica. “Isso não impede que façamos um simples (Plano) e daqui a um ano, em tempo hábil, possamos fazer uma reformulação. Faríamos um Plano simples com objetivos macros e ao longo de um ou dois anos elaboraríamos os comitês, as audiências públicas nas zonas sul, norte, leste, oeste e central da cidade; ouvíamos a comunidade. Porque o Plano de Mobilidade Urbana nada mais é do que o anseio da comunidade para com a mobilidade”, explicou Dário.

O plano de mobilidade urbana é o instrumento de efetivação da Política Nacional de Mobilidade Urbana e deve contemplar, entre outros aspectos: os serviços de transporte público coletivo; a circulação viária; as infraestruturas do sistema de mobilidade urbana; a acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade; a integração dos modos de transporte público com os privados e os não motorizados; a operação do transporte de carga na infraestrutura viária; e os mecanismos e instrumentos de financiamento do transporte público coletivo e da infraestrutura de mobilidade urbana. A elaboração deve ocorrer de forma integrada com os planos diretores, e a revisão deve ocorrer a cada dez anos.

Ascom CMP

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