Imagem: Reprodução
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O ex-governador Ricardo Coutinho poderá ficar na mesma ala do irmão, Coriolano Coutinho, na penitenciária de segurança média Hitler Cantalice. Eles ficarão separados, porém, do ex-secretário de planejamento Waldson Souza e ex-procurador geral do Estado, Gilberto Carneiro. Foi o que explicou o juiz Adilson Fabrício, que conduziu a audiência de custódia do ex-governador na manhã desta sexta-feira (20).

Os quatro não poderão se encontrar nem mesmo durante o banho de sol no presídio e, de acordo com o juiz, a direção da penitenciária já está ciente disso. Apesar disso, Ricardo poderá ter contato com o irmão e outros presos da operação. “Colocá-lo em uma cela individual, pelo meu entendimento, seria prejudicial a ele. É melhor você estar recolhido com outras pessoas do que sozinho”, disse o juiz.

As visitas estão limitadas aos familiares, em linha reta e colateral até segundo grau, além do advogado, por determinação do desembargador Ricardo Vital.

O juiz Adilson Fabrício esclareceu que, embora estivesse com jurisdição plena para decidir sobre o caso, não encontrou “fundamentação necessária nos argumentos do advogado para revogar a decisão do relator e aplicar as medidas cautelares”.

Ele explicou ainda que negou o pedido da defesa para que Ricardo Coutinho ficasse preso no 5º Batalhão da Polícia Militar, pelo fato de que em organização militar só devem ficar recolhidos militares. “Colocar uma pessoa civil lá, sem treinamento específico dos policiais militares para fins penitenciários, fica difícil e vai atrapalhar o dia a dia da instituição. Além disso, existe uma portaria que proíbe civis em organizações militares no estado da Paraíba”.

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