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Está escrito no Evangelho de Mateus: “Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita.” (Mateus 6:2,3)

Infelizmente, tem muita gente, esquecendo este mandamento cristão, tentando tirar proveito dos benefícios, pretensamente, proporcionados durante a pandemia.

Uns alardeiam nas redes sociais campanhas que encabeçam ou de que participam para distribuição de cestas básicas ou dinheiro para pessoas carentes. E, por coincidência, muitas delas têm interesses políticos, já que são pretensos candidatos nas próximas eleições.

Outros tentando aparecer como o “pai da criança” diante de decisões tomadas pelas autoridades federais, estaduais e municipais, de combate ou enfrentamento do coronavírus, como se fosse deles próprios as ideias postas em prática pelas autoridades. Por coincidência estas pessoas são também pretensos candidatos.

Muito elogiáveis as campanhas de arrecadação de dinheiro e cestas básicas para distribuição com pessoas carentes. Aquelas realmente carentes de sempre. O deplorável é que tentem tirar dividendos políticos desses “favores”.

Se não tiverem interesse em “faturar” politicamente com os favores , porque não se juntam à sua denominação religiosa e destinam os produtos que conseguirem arrecadar para as campanhas que igrejas e organizações religiosas vêm desenvolvendo, para que os religiosos que não sejam candidatos os distribuam com pessoas carentes previamente relacionadas?

Esperamos que sem a presença de pretensos candidatos?

Ao fazer a entrega de modo pessoal, você está evidenciando o seu interesse em aparecer. Em troca de quê? De um lugar no céu? De um título de cidadão benemérito? Ou de um “chorado” votinho?

Temos visto até disputas nas redes sociais, de alguns destes pré-candidatos sobre quem tem feito campanhas mais efetivas de distribuição de favores. Ou alardeando as campanhas semelhantes que têm feito.

Que todas as pessoas que tenham disponibilidade façam as suas doações para campanhas deste tipo. Mas evitem que os produtos sejam entregues aos

aproveitadores que querem distribui-las em troca de votos. Os carentes e a democracia agradecem.

Infelizmente, é muito deprimente, acompanhar pelas redes sociais a existência destes aproveitadores da crise do coronavírus.

Luiz Gonzaga Lima de Morais

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