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A Paraíba toda tem acompanhado de perto o drama e o sofrimento vivido pela pequena Maísa da Silva Oliveira, de 12 anos, natural de Matureia, Região Metropolitana de Patos.  A solução para amenizar as dores e conter a doença é Maísa realizar uma cirurgia, que ela espera a mais de 1 anos no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita. Mas, que felizmente foi realizada nesta segunda-feira (26). A Maísa sofre com uma doença neurodegenerativa, com o diagnóstico chamado: distonia generalizada, que causa contrações dolorosas e incapacitantes.

O Blog do Jordan Bezerra conversou, nesta segunda, com sua mãe, a senhora Suelene da Silva. Que narrou seu contentamento.   “Graças a Deus ela realizou a cirurgia hoje. Ela está bem, e provavelmente o médico, sábado, ele liga os aparelhos para que ela venha a ter uma qualidade de vida melhor. Em nome de Jesus. Tudo se encaminhando bem, graças a Deus.” expressou dona Suelene.

Pois bem, nesta terça-feira (27) o  Blog do Jordan Bezerra com conversou com exclusividade com os médicos que cuidam da pequena Maísa, que explicaram a situação dela após cirurgia, e quais são vantagens que a pequena vai vivenciar a partir de agora. Inicialmente conversamos com o médico paraibano, o neurologista Rafael Andrade, do Hospital Metropolitano. Ele vem acompanhando Maísa, e, deu detalhes como serão os próximos passos da pequena. Disse qual o objetivo da cirurgia  e suas vantagens.

“A proposta e objetivo da cirurgia é tentar trazer controle dos movimentos involuntários causados pela doença. E consequentemente melhorar a qualidade de vida dela”, afirmou o doutor Rafael.

O doutor explicou o procedimento da cirurgia e como vai funcionar. “O procedimento consiste na implantação de eletrodos em regiões específicas do cérebro. Através dele enviar pequenos estímulos elétricos. E dessa forma fazer uma modulação dos movimentos do corpo”, explicou o neurologista.

O Blog questionou o doutor até que ponto será ganho de qualidade de vida de Maísa após cirurgia, quanto por centos? Segundo o Dr. Rafael chegará até 50% as melhoras na qualidade de vida  para Maísa. O médico disse que o processo demora em torno de 1 a 3 meses para que o aparelho venha funcionar a contento.

O aparelho será ligado após algumas semanas da cirurgia e aos poucos será feito os ajustes no marca-passo cerebral, e até três meses e, tudo estará funcionando bem. Nesse período o Hospital Metropolitano vai acompanhar Maísa.

A reportagem também falou com o médico que realizou a cirurgia de Maísa, o neurocirurgião o Dr. Emerson Magno do Metropolitano. Que deu detalhes da cirurgia da pequena Maísa.

“A cirurgia da Maysa correu tudo bem, conforme programado. A estimulação cerebral protunda (DBS) envolve o implante de eletrodos em núcleos no interior do cérebro, que são então conectados a um dispositivo semelhante a marca-passo que é colocado por baixo da pele na parte superior do tórax, logo abaixo da clavícula. Os pulsos elétricos liberados pelo aparelho de DBS interrompem os sinais cerebrais que causam os sintomas da distonia. O DBS é recomendado pacientes com distonia nos quais a medicação não foi eficaz na redução dos sintomas e que apresentam grande comprometimento da qualidade de vida, como era o caso da paciente”, afirmou o neurocirurgião Dr. Emerson Magno.

Segundo Dr. Emerson a cirurgia de Maísa foi complexa e durou quase 7h. Mas, ela está reagindo bem pós-operatório e terá alta em 5 dias.

“A cirurgia teve uma duração de aproximadamente 7 horas. A paciente está apresentando uma boa recuperação pós-operatória e tem previsão de alta em cerca de 5 dias”, contou o neurocirurgião.

Por fim, o médico disse que agora o processo é acompanhar Maísa para regulação do aparelho.

“Após a cirurgia e alta da paciente é necessário o acompanhamento para regular o aparelho. Esse ajuste costuma ser demorado, mas é feito no ambulatório do hospital. A melhora dos sintomas costuma ser observada após alguns meses”, finalizou Dr. Emerson Magno.

Para quem não conhece, o Hospital Metropolitano da Paraíba é referência no estado para tratamento clínico e cirúrgico de pacientes com distúrbios do movimento (doença de Parkinson, distonia, tremor, espasticidade) e epilepsia. O atendimento é feito exclusivamente pelo SUS através de regulação da Secretaria de Saúde do Estado.

Blog do Jordan Bezerra

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