O bolsonarista Renan Silva Sena, ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, Família e Direito Humanos (MMFDH), é um dos presos na primeira fase da operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20), e que mira financiadores e participantes de atos terroristas ocorridos em Brasília, em 8 de janeiro.
O nome da Renan já tinha aparecido em maio de 2020, quando ele agrediu duas enfermeiras durante um ato defendendo o isolamento social na capital, no início da pandemia de Covid-19. Além disso, o bolsonarista já foi investigado por calúnia contra autoridades, como o governador do DF afastado, Ibaneis Rocha (MDB) (veja detalhes abaixo).
A operação desta sexta foi ordenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que expediu oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. As ordens são cumpridas no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, e Mato Grosso do Sul.
Na casa de Renan, a PF apreendeu R$ 22 mil em dinheiro. Nas redes sociais, ele publicou um vídeo, em 6 de janeiro, incitando atos bolsonaristas. “Temos uma grande ação esse fim de semana, uma grande manifestação”, disse na gravação.
“E não vamos recuar. Não vamos recuar. Tamo junto aí, vem pra cá, vem pra Brasília você também. Nós vamos fazer história. Nós vamos deixar um legado para nossas famílias, vamos deixar um legado para novas gerações”, continuou.