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Nem sempre gêmeos seguem o mesmo caminho na vida e muitas vezes os pais e escolas incentivam a desvinculação dos dois. Mas isso não foi o que Anderson e Arthur Oliveira Almeida escolheram. Ambos com 18 anos, além de dividirem o quarto, as salas de aulas e a rotina, agora compartilham do mesmo sonho: ser engenheiros elétricos.

Os gêmeos, que foram bolsistas durante todo o Ensino Médio em uma escola privada de Campina Grande, tiveram uma rotina intensa de estudos, principalmente focada na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e conseguiram passar na segunda chamada para o curso de engenharia elétrica na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Para passar no vestibular, eles se dedicaram bastante. Estudavam juntos no colégio integral e em casa, com uma rotina intensa e focada principalmente na redação – que segundo eles seria uma forma mais “simples” de conseguir uma nota maior: “estudamos muitas redações prontas”, eles contam.

Embora a primeira opção fosse engenharia da computação ou ciências da computação, eles não se desanimaram e mantiveram o objetivo de continuar estudando para não perder o ritmo estabelecido durante o pré-vestibular.

Escolher caminhos semelhantes não foi surpresa para ninguém e, inclusive, eles dizem que passar no mesmo curso foi algo totalmente normal. “Nos damos bem e gostamos de coisas em comum”, afirmam.

Estudar em conjunto pode ser uma forma eficiente de melhorar o desempenho acadêmico, pois permite que os estudantes troquem conhecimentos, compartilhem dificuldades e motivem um ao outro a continuar se dedicando. Além disso, o companheirismo pode ajudar a superar momentos difíceis, como a pressão do vestibular e a adaptação à vida universitária.

O esforço pagou e agora eles sabem que podem se apoiar mutuamente, compartilhar interesses em comum e até mesmo ajudar um ao outro a contornar desafios acadêmicos e do mercado de trabalho.

“Ficamos felizes, pois é interessante ficar estudando para não perder o ritmo. Por mais que não seja o curso que a gente queria, mas ainda sim é bom saber que tempo gasto estudando foi compensado”, pontua os gêmeos.

G1 PB

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