Com a atualizações do campo de anomalias de TSM (temperatura da superfície dos oceanos) nos últimos sete dias, é possível observar que aos poucos a região do Niño 3.4, que fica bem no centro do Oceano Pacífico Equatorial, está em processo de aquecimento, indicando o início da formação de um novo episódio do fenômeno climático e oceânico El Niño, que poderá se estabelecer no segundo semestre do ano de 2023.

A área do Niño 1+2 que fica na costa do Peru e do Equador também se encontra bem quente, e essa região influencia no padrão de precipitação observada na Região Sul do Brasil, dessa forma, a tendência é que nos próximos meses, a referida região tenha a normalização e também intensificação da precipitação pluviométrica.

Águas mais frias de que o normal no Atlântico Sul na altura da costa leste do Nordeste, indicam a tendência de pouca chuva em boa parte do semiárído do setor norte da região até o final de abril, algo que está impactando negativamente os maiores açudes que abastecem cidades do semiárido da Paraíba e Pernambuco, os quais conforme previsto, tiveram pouca recarga hídrica até agora em 2023.

Com o Atlântico Norte bem quente, o norte da Região Norte do Brasil terá muita chuva até o final do mês de abril.

Texto: Dr. Rodrigo Cézar Limeira
Créditos: tropicaltidbits.com

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