A ingratidão, por ser uma das piores injustiças que um ser pratica, trás na sua essência um comportamento mesquinho e egoísta de um ser para com outro ser. É, inegavelmente, uma forma de se “dá às costas” para aquele que fez algo de bom por você ou, lhe estendeu à mão em algum momento difícil de sua vida! Essa prática, que se tornou uma inerência do “ser humano” tem sido historicamente, à marca dos covardes e dos egoístas, por espelharem pessoas insensíveis e desprovidas de um caráter valorativo – fatores essências, na formação do caráter humano – por não possuírem ou não terem nos seus propósitos, a grandeza nem a riqueza que gerem o ser humano, como pessoa e como ser social!
Essas pessoas que, em razão da “pobreza espiritual” que lhes tipificam, buscam através de meios falsos para se fazerem acreditar, falácias ou mentiras, tentando se apresentarem perante o meio que convive como pessoas idôneas e benevolentes, para justificarem suas atitudes. Isso demonstra claramente, a classificação própria que lhes aponta como seres abomináveis, dentro de um contexto qualificativo, da relação entre as pessoas no convívio social.
Portanto, fica uma indagação: Quem, que na sua trajetória de vida não foi vítima de um “amigo” ou um “colega” de trabalho ou até de um parente próximo, desse decepcionante comportamento “humano”? Acho que muitos. Até porquê, para certas pessoas, você só “vale o quanto pesa”, ou seja, o seu valor só tem peso, no momento em que essa pessoa precisa de você!
Lamentavelmente, somos, muitas vezes, por questão de coleguismo ou ética social, obrigados a conviver com esse tipo de pessoa, principalmente, nos locais de trabalho, por ser o ambiente que passamos mais tempo de nossas vidas.
Porém, para que possamos continuar nossa “empreitada” de vida, é necessário que tenhamos um suporte estruturante, que nos dê estímulos e coragem para superarmos as grandes decepções que nos atinge na escalada da vida, principalmente, como a decepção da ingratidão, que podemos se entende, ser uma das piores ações medíocres de um ser humano!
Portanto, devemos até ignorar o ingrato. Pois, diferentemente, dos dignos e portadores de grandezas humanas, os ingratos são mediocremente, “pequenos e pobres” de amor, valor humano e dignidade!
Patos, 18/06/2023
Anchieta Guerra