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As artistas Vanessa Oliveira (fotógrafa documental e psicóloga), e Wânia Nóbrega (jornalista e produtora de audiovisual/editora), lançaram na noite desta sexta-feira, 23/05, um curta-documentário no São João da AMORIL, na cidade de Patos.

O curta intitulado “A gente tava era com saudade”, demonstra a saudade que a comunidade teve de festejar São João na rua onde moram durante a pandemia, e consequentemente, a alegria de poder retornar com essa manifestação cultural que é nordestina, mas que tem uma tradição bem presente entre moradoras(es) que praticamente fundaram a AMORIL.

A diretora do curta Vanessa Oliveira pontua sobre a importância de lançar o curta junto as pessoas que participaram do documentário e na rua onde acontece o Arraiá da AMORIL.

“Antes do mundo ter contato com a produção (em festivais de cinema), é importante que as pessoas que participaram assistam, se encantem, se sintam representadas(os) e que possam sentir em primeira mão a energia desse lindo curta que fala sobre uma cultura, que é a de festejar o São João na frente das casas, e que aos poucos vemos essa manifestação se diluindo em meio as festividades consideradas de “grande porte”. Então, “A gente tava era com saudade”, documenta uma história cultural, fraterna e histórica da Rua Inácio do Leão, nós estamos falando sobre a preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade de Patos. Eu espero que as pessoas sintam, se emocionem e gostem do que irão ver na telinha,” disse Vanessa.

Em meio a alegria do ARRAIÁ, a fartura, a amizade, entre a comunidade AMORIL e seus convidados, o curta foi lançado e sentido por todos, que se encantaram com a beleza e a magia de se ver nas telinhas do cinema. Em seguida, a comunidade deu o pontapé na sua festividade, que há 7 anos vem encantando não só os moradores da rua, como também, pessoas de outros Estados que estiverem presentes, do Tocantins, Rio Grande do Norte, Amazonas, Recife e nossa amada Paraíba.

“Foi um documentário muito emocionante porque além da gente lembrar dos que já estavam aqui, um agradecimento a todos, a gente também ficou na lembrança daqueles que já não estão entre nós e que tiveram sua colaboração. Foi um momento especial e único porque à medida que estava passando o documentário, eu também estava vendo as crianças brincando, e as que estavam presente no documentário e que estão chegando no ARRAIÁ, né? Eram crianças bem menores, e eu acredito que estamos cumprindo o objetivo, que é resgatar a nossa própria história, pois vivemos um momento de muitas informações, muitas desconstruções de nossa própria história. Então aqui no ARRAIÁ nós tivemos esse momento em que estamos resgatando e construindo uma memória afetiva do que é o São Jõao para nós nordestinos e sertanejas e sertanejos,” disse Volândia, idealizadora do evento.

O curta não será divulgado nas plataformas digitais, pois no momento ele segue em processos avaliativos de participação em festivais de cinema do Brasil, mas em breve a diretora pretende deixá-lo acessível para todo o público.

Veja vídeo:

Assessoria

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