A necessidade de transporte coletivo em Patos voltou a ser discutida na Câmara Municipal, levada à tribuna pelo vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) na noite desta terça-feira, 04/07. A falta do serviço prejudicou os patoenses também nesse período junino, dificultando o deslocamento dos bairros para o Centro.

Zé Gonçalves considerou que houve mais facilidade na vinda para o Centro, mas o problema maior aconteceu na hora do retorno das pessoas.

“Em Campina Grande tem transporte coletivo e por que em Patos não tem?”, questionou o parlamentar mirim que reiterou a necessidade do patoense dispor do serviço. Ele considerou que os táxis, mototáxis e aplicativos não atendem à demanda, principalmente nos feriados e fins de semana.

O parlamentar mirim destacou também aqueles trabalhadores que moram em áreas distantes, como o Alto da Tubiba, Jatobá, Mutirão e Sapateiros e que pagam caro pela passagem, gastando no mínimo R$ 280,00 por mês.

“E se precisar, por exemplo, fazer uma consulta para o filho, o pai ou a mãe?”, questionou Zé Gonçalves, considerando o aumento da despesa que o trabalhador terá que ter.

Ele ressaltou também a dificuldade que os patoenses têm para se deslocar de bairros distantes, citando por exemplo quem mora em um bairro como o Sapateiros e precisa se deslocar para a Cruz da Menina. “E quem tem um parente no Alto da Tubiba e mora nas Sete Casas também tem dificuldade de deslocamento”, completou

Ele votou a criticar o grande número de alvarás que são liberados para taxistas e mototaxistas, inchando as praças e prejudicando a população mais pobre, principalmente os que não tem condições de pagar por táxi ou mototáxi para se deslocar para o centro ou para outros bairros distantes.

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Assessoria

Vídeo: Câmara Municipal de Patos

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