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Foram rejeitados pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, os pedidos de prisão preventivas feitos pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) contra o padre e ex-diretor do Hospital Padre Zé, Egídio de Carvalho Neto, a ex-tesoureira da instituição Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa Jannyne Dantas.

Para justificar sua decisão, do último dia 30, o magistrado afirmou que não existem fundamentos suficientes para decretação das prisões preventivas.

Padre Egídio pediu afastamento do cargo no dia 18 de agosto depois de ser descoberto o furto de 270 aparelhos celulares que haviam sido doados pela Receita Federal para que fossem vendidos e a renda revertida à instituição. Ainda em agosto, o então coordenador de Tecnologia, Samuel Segundo, foi preso suspeito do crime. Recentemente, ele divulgou vídeos nos quais garante que a comercialização dos produtos atendeu a um pedido do padre Egídio, a quem ele teria entregue o dinheiro da venda, em mãos e em espécie.

Egídio também é suspeito de um desvio milionário de recursos do hospital. Somente em dados recentes, o atual diretor do Padre Zé, George Batista reclamou do sumiço de R$ 13 milhões de empréstimos contraídos pelo antecessor em nome da instituição e cujo destino é desconhecido.

Em nome de Egídio e pessoas ligadas a ele constam vários imóveis de luxo que foram alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão na Operação Indignus, do Gaeco. O acervo de itens de alto valor inclui garrafas de vinho que custam R$ 1.600, cada; e um fogão avaliado em R$ 78 mil.

ParlamentoPB

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