O Auditório Municipal professora Lucinda Justo, na cidade de Mãe d’Água, na Região Metropolitana de Patos, foi palco de mais um evento do Programa Família Acolhedora, desta feita com a participação da Coordenadora Regional do Polo sediado em Patos e que congrega 21 municípios, Ilma Correia e da Psicóloga Lígia Oliveira. Os beneficiários são crianças e adolescentes em situação de risco, em residências de famílias previamente habilitadas, oferecendo um ambiente temporário até que seja possível o retorno a origem, a adoção ou outro encaminhamento.

O prefeito Jucélio Pereira Moura, que se fazia acompanhado da primeira-dama Ires Nunes, lembrou que aderiu ao programa desde o primeiro momento em que participou de evento em Teixeira, convocado pelo Ministério Público, transformando Mãe d’Água em exemplo para a VI Região, com duas adesões e dois acolhimentos na prática, fato que foi destacado pela representante do órgão estadual, que também evidenciou o trabalho desenvolvido pela coordenação local, através da assistente social Mônica Cristina, que faz a ponte entre o município e o estado.

O período de acolhimento é estipulado em 18 meses, podendo ser prorrogado, porém as famílias não podem adotar os acolhidos, cabendo-lhe, no período em que ficam com a responsabilidade, cuidar e proteger, dentro dos critérios estabelecidos e passados durante o período de formação. A parte financeira do primeiro acolhimento, de um salário mensal por pessoa, podendo chegar a três salários de 3 a cinco acolhidos, é bancado pelo Estado e do segundo em diante pelo Município. Os atendidos são da faixa etária de zero a 18 anos.

A sociedade também tem o papel de participar, na convivência normal de cidadãos e cidadãs, tratando-os como verdadeiros conterrâneos. A equipe responsável acompanha o programa e presta contas a Justiça a cada três meses. Na 6ª Regional de Patos, atualmente, são 11 famílias inscritas, duas acolhendo, quatro pessoas acolhidas, 1 desacolhimento e 17 famílias já passaram pela formação.

Assessoria

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