Agência do Santander em Cajazeiras (Foto: Fernanda Layse/Diário do Sertão)

O presidente do Sindicato dos Bancários de Cajazeiras, Nelson Soares, garante que vai travar uma briga na Justiça para tentar reverter as demissões dos funcionários e o fechamento da agência do banco Santander que pegou a cidade de surpresa na manhã desta sexta-feira (01). Além de Cajazeiras, ele informa que a agência de Sousa também poderá ser encerrada. Com isso, os funcionários demitidos e os clientes devem recorrer ao Santander da cidade de Patos, a cerca de 150 quilômetros de distância.

Segundo Nelson, os sete funcionários de Cajazeiras foram surpreendidos por um diretor que anunciou as demissões na manhã desta sexta e entregou as rescisões contratuais, mas o sindicalista orientou que eles não assinassem o documento.

No programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, Nelson Soares classificou como “maldade” a forma como o banco tratou os funcionários. Ele relatou que houve comoção após as demissões e alguns funcionários teriam chorado por terem ficado desempregados repentinamente.

Nelson Soares já acionou a assessoria jurídica e entrou em contato com o Sindicato dos Bancários da Paraíba e com a Confederação Nacional dos Bancários. Ele também pretende mobilizar a população para realizar um ato em protesto na frente da agência.

“Eu faço um apelo para que todos os clientes vão para a frente do banco, que o sindicato vai dar todo apoio à população para que haja um manifesto e a população tome conhecimento de como vai ser daqui pra frente”, lamentou o sindicalista.

Informações de bastidores dão conta de que as demissões seriam uma consequência da política de contenção de despesas do Santander, que deverá manter funcionando apenas as agências de cidades com mais de 100 mil habitantes, como é o caso de Patos.

Nelson Soares faz um apelo aos políticos de Cajazeiras para se juntarem à causa dos funcionários e tentar evitar o fechamento da agência. “Vamos se unir, junto ao sindicato e junto aos colegas do Santander, para que se tente reverter essa situação, porque é muito triste. Sete pessoas perderam o emprego, tem umas que dependem do plano de saúde para tratamento dos seus filhos. Isso é gravíssimo, nós não podemos aceitar, o sindicato não vai admitir isso, nós vamos pra luta, vamos pra Justiça, vamos brigar”.

Outro lado

A produção do programa Olho Vivo tentou contato com representantes do banco Santander, mas não obteve êxito. Os nossos canais ficam abertos para respostas, inclusive através do e-mail diariodosertao@gmail.com.

Luis Fernando Mifô – Diário do Sertão

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