A Polícia Civil de Sousa, Sertão da Paraíba, prendeu no final da tarde desta segunda-feira (11) o vendedor ambulante Erisvaldo Barbosa Cavalcante, de 40 anos de idade, residente na cidade de Cajazeiras. Ele é o acusado de ter assassinado o popular Rafael Saturnino da Silva, de 32 anos, com um tiro de arma de fogo na cabeça no interior de uma conveniência durante a madrugada da última sexta-feira (08).
O suspeito do crime fugiu logo em seguida em um veículo modelo Uno, o qual foi abandonado e localizado no sítio Pau d’Arco, em Cajazeiras. Três dias após ao fato que repercutiu em todo país, os agentes do Grupo Tático Especial (GTE) o encontraram na residência de uma parente no sítio Mãe D’água, zona rural de Sousa. Após a prisão Erisvaldo Barbosa foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Sousa.
Ao descer a viatura, o suspeito ao ser questionado sobre o crime, alegou legítima defesa.
“Ele me ameaçou; matei pra não morrer”, disse ao repórter Jackson Duarte – Repórter Caveira.
Assista ao vídeo:
Imagens de câmeras de segurança gravaram toda cena do homicídio. O vídeo mostra que o proprietário da loja estava na cozinha do estabelecimento quando ouviu um disparo de arma de fogo. Ao verificar as câmeras de segurança, viu o corpo da vítima caído na entrada do salão principal. Com sinais vitais, Rafael Saturnino foi socorrido pelo SAMU ao Hospital Regional de Cajazeiras, mas faleceu por volta das 7h.
Discussão em bar antecedeu o crime
Segundo relatos colhidos pela Polícia Militar, o suspeito estava ingerindo bebida alcoólica no bar em companhia de um amigo quando Rafael Saturnino teria chegado no local, e momentos depois surgiu uma confusão entre ambos. As informações dão conta de que o clima esquentou a ponto dos dois começarem a trocar ameaças.
Logo após o desentendimento, o autor do crime deixou o local, foi até seu carro – e retornou armado com um revólver, efetuando disparos contra Rafael.

Após o crime, Erisvaldo teria seguido em direção um posto de combustíveis. De acordo com informações passadas à polícia, ele apresentava vestígios de sangue nas mãos, portava uma pistola e um revólver calibre .38, e afirmou que não poderia pagar pelo combustível naquele momento “porque havia matado alguém”. O suspeito chegou a pedir o Pix do posto antes de sair sem efetuar o pagamento.
Blog do Levi com Diário do Sertão