Serrote Espinho Branco, em Patos (Foto: Gabriel Paiva Cavalcante/Geografia da Paraíba)

Os inselbergs são imensos monolitos rochosos ilhados no relevo. Na Paraíba, os inselbergs mais conhecidos ficam em duas cidades vizinhas, Patos e São Mamede. Os inselbergs paraibanos, assim como os demais espalhados pelo Nordeste, se formaram como resultado do choque das placas tectônicas do Brasil e da África há 590 milhões de anos, durante a formação do supercontinente Gondwana.

O choque das placas criou fissuras na crosta terrestre, através das quais o magma ascendeu das profundezas até 30 quilômetros de profundidade, onde solidificou, formando o granito. Os inselbergs de Patos e de São Mamede passaram a maior parte dos últimos 500 milhões de anos enterrados nas profundezas. Mas, como resultado da elevação dos terrenos da América do Sul, por conta da elevação dos Andes. Há 20 milhões de anos, os inselbergs de Patos e de São Mamede começaram a aflorar na superfície.

Desde então, eles vêm sendo carcomidos pela erosão, que os deixou com seus contornos arredondados. O inselberg mais imponente de Patos é o Serrote do Espinho Branco, com 415 metros de altitude. Já em São Mamede fica o inselberg mais imponente da região, a Serra de Picotes, de 550 metros.

Veja a explicação de Peter Moon, doutor em História da Ciência e jornalista científico:

Peter Moon – doutor em História da Ciência e jornalista científico
Ciência Brasil

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