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1 9Os servidores públicos municipais de Patos estarão paralisando suas atividades no dia 13 de setembro. Será a terceira paralisação no município em decorrência do não atendimento das reivindicações  apresentadas pela entidade ao gestor municipal.  “Nós estamos na luta pela revisão salarial, retroativo a 1° de janeiro de 2017, até porque há três anos às gratificações dos servidores que têm, na cabeça do contracheque, o salário mínimo como base, estão congeladas; como também os demais servidores que ganham acima do salário mínimo estão  com os salários e as gratificações congeladas há três anos. São esses os pontos principais da nossa reivindicação, pois não tem sentido o gestor dizer que não pode conceder a revisão salarial e ao mesmo tempo a gente vê a Prefeitura inchada de contratados e comissionados, superando hoje mais de 1.600 pessoas”, disse o sindicalista José Gonçalves, vice-presidente do Sinfemp.

Gonçalves informou que além da pauta de revisão salarial o Sinfemp pretende extinguir o assédio moral nos locais de trabalho. “Nós tivemos agora conhecimento que a Secretaria de Educação proibiu que professores e auxiliares de serviço lanchem nas escolas e creches. Isso é inadmissível, até porque dentro das seis horas corridas cada trabalhador tem direito a 15 minutos para o seu lanche. Isso nunca havia acontecido em Patos”, criticou o sindicalista.

2 10O Sinfemp também quer debater as condições de trabalho dos servidores em Patos e está fazendo o laudo da insalubridade das merendeiras e auxiliares com o objetivo de que a Prefeitura implante essa insalubridade. Outras pautas incluem as progressões horizontais e verticais de todos os servidores da Saúde, as ascensões dos professores e a entrega de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores da infraestrutura.

Por fim o sindicalista ainda bateu na tecla das contratações da Prefeitura de Patos e disse que até a paralisação, no dia 13, várias assembleias serão realizadas em toda a base territorial do Sinfemp: “É lamentável e contraditória essa postura da gestão municipal em Patos. O gestor afirma que não tem como conceder a revisão salarial, mas ‘contrata e contrata e contrata’, e isso sem concurso público, inclusive esses servidores estão com salários superiores aos servidores do quadro efetivo. Ninguém vai ficar só assistindo isso, vamos mobilizar os servidores, realizar assembleias, e vamos discutir essas pautas e fazer nossas cobranças. A mesma coisa acontecerá nos demais municípios da nossa base territorial”.

Sinfemp

 

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