Compartilhe!

Foi concluído na sexta-feira (22) e remetido à Justiça o inquérito sobre a morte do padre Pedro Gomes Bezerra, morto com 29 facadas no dia 23 de agosto, dentro da casa paroquial do município de Borborema. No processo, são confirmados os autores do crime, um ex-coroinha da paróquia e um adolescente de 15 anos. Além disso, ficou estabelecido que o ex-coroinha e o padre tiveram relações sexuais antes do crime. Quem diz é o delegado responsável pelo caso.

Conforme o delegado Diógenes Fernandes, que investiga o caso, o ex-coroinha foi indiciado por latrocínio, por ter matado a vítima e roubado o celular, e corrupção de menores. Já o adolescente foi indiciado por ato infracional e conduta análoga a latrocínio.

Também segundo o delegado, com base no depoimento do adolescente, nas evidências do crime e na forma como o ex-coroinha ganhou confiança do padre à polícia tem convicção que houve relação sexual da vítima com o maior de idade momentos antes do crime.

“Temos convicção [de que houve relação sexual]. A relação sexual entre o ex-coroinha e o padre foi corroborada pelo depoimento do adolescente e pelo modo como o crime foi cometido. O ex-coroinha não via o padre há dois meses e decidiu voltar a ter contato com ele já na intenção de cometer o crime. Na noite do latrocínio, o padre foi buscar o ex-coroinha e o adolescente e os levou até a casa paroquial, onde houve o consumo de comidas, bebidas, o ato sexual e o crime em si. Tudo foi premeditado pelo ex-coroinha, que é o mentor intelectual”, afirmou o delegado.

A última pista sobre a localização que a polícia teve do ex-coroinha foi a apreensão do celular do padre, levado pelos suspeitos após o crime.

“O celular do padre foi levado pelo ex-coroinha e ele o repassou por R$ 100 a um morador da fazenda do pai dele. Conseguimos localizar esse celular dez dias após o crime e indiciamos o comprador por recepção, mesmo ele não sabendo que o celular era roubado. Porém, continuamos sem saber onde o ex-coroinha está escondido e pedimos ajuda da população para que possamos prendê-lo”, concluiu o delegado.

 

Portal Correio

Deixe seu comentário