Presídio de Cajazeiras, no Sertão da PB — Foto: reprodução/TV Paraíba
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Na manhã de 25 de abril de 2024, uma força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO/PB), Polícia Civil do Estado da Paraíba (PC/PB), Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP/PB) e Polícia Militar da Paraíba (PM/PB) lançou a “Operação Ergástulo”. O objetivo seria desmantelar um suposto esquema de corrupção e favorecimento ilícito que vinha minando o sistema prisional e judiciário na região de Cajazeiras, no Sertão Paraibano.

As investigações preliminares revelaram uma organização criminosa utilizando diversas artimanhas para liberar detentos, especialmente membros de facções criminosas, manipulando procedimentos legais e administrativos. Entre as táticas identificadas, destacam-se alegações de enfermidades sem embasamento ou com documentação falsa, visando a liberação temporária ou definitiva de presos, além de remissões fraudulentas de penas baseadas em atividades educacionais e laborais supostamente realizadas por apenados.

Um advogado já se encontra sob custódia, enquanto o diretor do presídio de Cajazeiras está foragido.

A operação, que incluiu a execução de cinco Mandados de Busca e Apreensão , sendo três em Cajazeiras, dois em  São José de Piranhas e dois Marizópolis, mobilizou um contingente considerável.

Aproximadamente 22 integrantes do GAECO/PB, 26 da Polícia Civil (PC/PB) e 16 da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP/PB) participaram da ação, com o apoio indispensável da Polícia Militar da Paraíba, totalizando um efetivo de cerca de 70 agentes públicos.

Jornal Patoense

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