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As contas de luz ficarão mais caras em maio. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, na sexta-feira, que estará em vigor, no próximo mês, a bandeira tarifária de cor amarela. Com isso, as tarifas de energia terão um custo adicional de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora consumido.

Será a primeira vez neste ano que a bandeira tarifária não será verde — sem custo adicional para o consumidor.

Para adotar a bandeira amarela, a Aneel explicou que maio é o mês de início da estação seca nas principais bacias hidrográficas das usinas hidrelétricas. Embora a previsão meteorológica para o mês indique tendência de vazões próximas à média histórica, a agência informou que o patamar da produção hidrelétrica já reflete a diminuição das chuvas.

Com isso, é necessário acionar usinas térmicas, que um custo mais alto que as hidrelétricas. O valor extra é repassado para as tarifas por meio das bandeiras.

Já a bandeira tarifária vermelha tem dois patamares. O patamar 1 significa que a cada 100 quilowatts/horas, o consumidor vai pagar R$ 3 a mais pelo serviço. O patamar 2 é de R$ 5 a mais pelo serviço a cada 100 quilowatt/hora.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 pela Aneel como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia gerada por meio de usinas térmicas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração de eletricidade.

 

O Globo

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