Foto: arquivo
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O SINFEMP – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, vem recebendo diversas denúncias de servidores públicos municipais que foram infectados pelo coronavírus em Patos e demais municípios e no entanto as gestões não deram e não estão dando nenhum apoio.

Servidores que estiveram doentes e que estão, não receberam sequer apoio psicológico, além de não conseguirem, depois de 14 dias, fazer o reteste para saber se foi curada ou não, evitando assim contaminar colegas de trabalho e as pessoas que procuram o serviço público.

Exames de retestes que são caros, medicação no mesmo rumo e no entanto, não se tem uma contrapartida das gestões. ”Na situação de pandemia que estamos vivendo, dá para identificar a falta de compromisso de muitos gestores municipais, que negam EPI, obrigam servidores a trabalharem doentes, caso não apresente um atestado médico através de uma consulta com um médico particular e até servidoras que estão grávidas, sendo sugerido antecipar a licença maternidade”, disse a presidente do SINFEMP, Carminha Soares.

carminha novoCarminha Soares afirmou ainda que em Patos o Projeto de Lei para uma gratificação de apenas R$400,00 excluiu as vítimas do coronavírus, onde deveriam ser os primeiros a terem direito a essa gratificação e a Câmara Municipal onde o prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda tem maioria, aprovou tudo, sabendo do que estavam fazendo, ou seja, prejudicando os servidores que durante o mês tenham 5 faltas, mesmo justificadas. ”Eu faço aqui um questionamento: esses vereadores e vereadoras que fizeram isso, defende verdadeiramente os servidores? Será que ainda vai ter servidor aplaudindo isso?”, desabafou a sindicalista.

A sindicalista afirmou que servidores estão pagando do próprio bolso, do dinheiro de fazer a feira, uma consulta de R$ 250,00. Uma tomografia de R$ 360,00. O teste da Covid-19 por R$ 300,00 totalizando R$ 910,00 fora a medicação que também é caríssima. ”Como é que um servidor que ganha em sua maioria um salário mínimo tem condições de arcar com uma despesa extra dessa?”, protestou a presidente.

SINFEMP

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