A 'super lua azul de sangue' é vista sobre a ponte Rio Negro, em Manaus, no Amazonas (Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo)
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A ‘superlua azul de sangue’ é vista parcialmente eclipsada sobre a balsa de Staten Island vista do Brooklyn, em Nova York, nos EUA (Foto: Eduardo Muñoz/Reuters)

A mais “completa” Superlua das últimas décadas aconteceu na manhã desta quarta-feira (31). Os moradores da parte oeste dos Estados Unidos e de regiões da Ásia e da Oceania acompanharam a Lua em sua versão mais brilhante – no ponto mais perto da órbita ao redor da Terra – e ainda com um eclipse total. O fenômeno começou pontualmente às 10h51.

Como era a segunda lua cheia no mesmo mês, ela recebeu o apelido de Lua Azul. Mas, na verdade, com o eclipse ela adquiriu uma cor avermelhada, a chamada Lua de sangue, uma consequência da sombra feita pela Terra.

Agora, no Brasil, resta ao interessados observar a lua ligeiramente maior, sem o eclipse, que já passou (entenda o motivo de o eclipse não ter sido visível no nosso país). Ela nasce às 18h54 no Rio e às 19h09 em São Paulo.

O que são os fenômenos:

A ‘superlua azul de sangue’ é vista enquanto uma aeronave passa pelo céu de Londres, na Inglaterra (Foto: Toby Melville/Reuters)

Superlua: ocorre quando a Lua está cheia e em seu ponto mais perto da Terra na órbita ao redor do nosso planeta. Esse período é chamado de perigeu, quando o satélite aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (Microlua) – quando está mais distante.

Lua Azul: apelido dado à segunda lua cheia que acontece em um mesmo mês. Por ser apenas uma referência ao calendário, não tem de fato uma relação com alguma alteração de cor ou aparência do satélite.

Eclipse lunar: ocorre quando a Lua passa pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses porque a órbita da Lua está ligeiramente inclinada com relação à da Terra em torno Sol.

Lua de Sangue: durante o eclipse, a Lua não desaparece totalmente da vista, mas adquire uma tonalidade avermelhada.

G1

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