Emilly tinha 16 anos (foto: Diário do Sertão
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Emilly tinha 16 anos (foto: Diário do Sertão)

A estudante Emilly Caroline, de 16 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (04) na UTI do Hospital Regional de Sousa. Ela sofria de uma doença conhecida como anemia falciforme que causa produção anormal de glóbulos vermelhos do sangue.

Segundo familiares, a história de luta pela vida de Emilly começou logo cedo. Aos quatro anos ela foi diagnosticada com leucemia e passou por vários tratamentos até conseguir superar a doença. A pequena também contraiu anemia que se agravou rapidamente e em outubro de 2017 precisou fazer cirurgia em um hospital de João Pessoa para retirada do baço e vesícula. O dinheiro que custeou o tratamento foi arrecadado em um bingo beneficente.

Em contato com o portal Diário do Sertão, a agricultora Maria de Fátima dos Santos, disse que sua filha foi uma guerreira e levava sempre o sorriso no rosto apesar de todas as dificuldades: “Minha filha era uma guerreira, lutou muito e distribuía sorrisos por onde passava, sem reclamar de nada”.

O corpo está sendo velado na casa dos pais no sítio Matumbo, zona rural de Sousa. Já o sepultamento será às 17h no cemitério municipal São João Batista.

O que é anemia falciforme?

A anemia falciforme, também chamada de drepanocitose ou anemia drepanocítica, é uma doença hereditária e hematológica que acontece por conta da produção anormal de glóbulos vermelhos do sangue, o que deforma as hemácias. As células da membrana são alteradas e se rompem com facilidade, causando a anemia. Por conta desse rompimento, elas tornam-se parecidas com uma foice, por isso o termo falciforme.

Diario do Sertão

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